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Justiça

Barroso se defende de críticas por abertura de CPI da pandemia

Declaração mais contundente partiu do presidente Jair Bolsonaro

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Luís Roberto Barroso
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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu das críticas por ter determinado a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a atuação do governo federal no enfrentamento à pandemia da covid-19.

"Na minha decisão, limitei-me a aplicar o que está previsto na Constituição, na linha de pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, e após consultar todos os Ministros. Cumpro a Constituição e desempenho o meu papel com seriedade, educação e serenidade. Não penso em mudar", disse, em nota. 

Nesta 6ª, por meio das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou o ministro de agir politicamente ao determinar a abertura da CPI, e fez críticas contudentes ao magistrado. Em referência ao ministro, Bolsonaro disse que "falta-lhe coragem moral e sobra-lhe imprópria militância política". 

"A CPI que Barroso ordenou instaurar, de forma monocrática, na verdade, é para apurar apenas ações do governo federal", afirmou o presidente.

Na 5ª feira (8.abr), atendendo a um ação judicial apresentada pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), o magistrado concedeu uma liminar determinando a instalação da CPI. 

Barroso também foi alvo de críticas de outros atores políticos. Mourão disse que a comissão vai levar a um "atrito que não leva a nada". Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), alegou que a CPI pode ser "o coroamento do insucesso nacional no enfrentamento à pandemia".

 
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