Justiça ouve nesta 4ª feira o governador afastado do Rio, Wilson Witzel
Pedido da defesa de Witzel para que o processo de impeachment fosse suspenso foi negado ontem
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O governador afastado, Wilson Witzel, e o ex-secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, serão ouvidos amanhã, 4ª feira (7.abr) e 5 ª feira (8.abr) pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) e do Tribunal Especial Misto (TEM) no processo de impeachment de Witzel.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou na tarde de ontem (5.abr) o pedido da defesa do governador afastado para que o processo de impeachment fosse suspenso. Em justificativa, Moraes disse que os documentos que a defesa pretendia ter acesso estão protegidos pelo sigilo dos delatores e dizem respeito a pessoas e fatos que não envolvem Witzel.
"A garantia do exercício da ampla defesa somente alcança o acesso a provas que digam respeito à pessoa do investigado ou aos fatos diretamente a ele imputados, não autorizando o acesso a documentos sigilosos que tenham por objeto fatos e imputações dirigidas a terceiros e que não estão sendo utilizados pela acusação", escreveu o ministro.
Com os interrogatórios, a acusação e a defesa fazem suas alegações finais e, em seguida, o relator do processo, deputado estadual Waldeck Carneiro, apresenta o relatório final, relatando seu voto. As datas das alegações finais e da votação ainda não foram definidas pelo presidente do Tribunal Misto, desembargador Henrique Figueira.
Witzel está afastado do mandato desde agosto do ano passado, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O governador afastado foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de enfrentar um processo de impeachment. Desde o início das investigações, Witzel nega ter cometido tais irregularidades.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou na tarde de ontem (5.abr) o pedido da defesa do governador afastado para que o processo de impeachment fosse suspenso. Em justificativa, Moraes disse que os documentos que a defesa pretendia ter acesso estão protegidos pelo sigilo dos delatores e dizem respeito a pessoas e fatos que não envolvem Witzel.
"A garantia do exercício da ampla defesa somente alcança o acesso a provas que digam respeito à pessoa do investigado ou aos fatos diretamente a ele imputados, não autorizando o acesso a documentos sigilosos que tenham por objeto fatos e imputações dirigidas a terceiros e que não estão sendo utilizados pela acusação", escreveu o ministro.
Com os interrogatórios, a acusação e a defesa fazem suas alegações finais e, em seguida, o relator do processo, deputado estadual Waldeck Carneiro, apresenta o relatório final, relatando seu voto. As datas das alegações finais e da votação ainda não foram definidas pelo presidente do Tribunal Misto, desembargador Henrique Figueira.
Witzel está afastado do mandato desde agosto do ano passado, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O governador afastado foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de enfrentar um processo de impeachment. Desde o início das investigações, Witzel nega ter cometido tais irregularidades.
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