Agentes experientes da PF estranham "liberdade" de deputado dentro da delegacia
Protocolo adotado em prisão de deputado bolsonarista é questionado, após parlamentar ser gravado no IML
Deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) no IML do Rio de Janeiro - Foto: reprodução SBT
Nathalia Fruet
• Atualizado em
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Policiais federais que já trabalharam em operações que envolveram a prisão de políticos estão questionando a conduta dos agentes que fizeram a prisão do deputado Daniel Silveira, do PSL-RJ.
O parlamentar ao chegar ao IML do Rio de Janeiro recusou-se a usar máscara e discutiu com uma funcionária do Instituto Médico Legal que, por várias vezes, pediu que o deputado colacasse a máscara.
O agente federal que o acompanhava observa, fica no entorno do deputado, mas não intervem enquanto Daniel Silveira bate-boca com a servidora. O parlamentar afirma que não é vagabundo e que é policial e deputado, por isso, conhece o que diz a lei.
A funcionária do IML insiste que ele coloque a máscara. O parlamentar acaba cedendo depois que a servidora lembra o parlamentar que ela também é policial e que dentro do prédio do IML ele deve respeitar as regras de convivência.
O policial federal assiste a cena sem interferir. Além disso, o agente permite que um assessor do parlamentar acompanhe e grave tudo que aconteceu.