MPF afasta procurador que vazou informações sigilosas para J&F
Ângelo Villela repassava informações sigilosas a advogado ligado a Joesley Batista durante a Greenfield
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O Ministério Público Federal (MPF) afastou nesta quarta-feira (10.fev) o procurador da República que repassou informações sigilosas a advogado ligado ao grupo J&F, do empresário Joesley Batista, durante a Operação Greenfield.
Ângelo Goulart Villela foi afastado de suas funções e teve a remuneração suspensa por força de uma decisão judicial tomada pela 4ª Vara Cível Federal de São Paulo. A Justiça acolheu considerações feitas pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), que concluiu procedimeto disciplinar contra o procurador em maio de 2020.
O conselho apontou que Villela infringiu leis ao revelar dados sigilosos e comprometer a dignididade das funções que exercia. O procurador repassou informações confidenciais em pelo menos duas oportunidades ao manter contato com Willer Tomaz, advogado da empresa Eldorado Brasil Celulose, que faz parte do grupo J&F.
A primeira ocorreu em março de 2017, quando Villela enviou ao jurista gravação clandestina que tinha feito de reunião entre integrantes da Operação Greenfield e o empresário Mário Celso Lopes, ex-sócio de Batista. A outra foi no mês seguinte, o procurador encaminhou a Tomaz registros escritos de encontro no qual outro membro do MPF tratava sobre investigações envolvendo investimentos frauduletos das empresas de Joesley Batista.
A Operação Greenfield apurava suspostos desvios de pelo menos R$ 8 bilhões dos fundos de pensão, bancos públicos e estatais. Villela passou a fazer parte da força-tarefa em março de 2017. Quem denunciou o procurador foi Joesley Batista e pelo executivo Francisco de Assis, no âmbito de um acordo de delação premiada firmada com o MPF entre maio e abril daquele ano.
Villela responde ainda a uma ação de improbidade e a um processo criminal pelos mesmos delitos. Ele já estava afastado em caráter preventivo por ordem do CSMPF, mas ainda continuava recebendo seus salários normalmente.
Leia a íntegra da decisão que afastou procurador
Ângelo Goulart Villela foi afastado de suas funções e teve a remuneração suspensa por força de uma decisão judicial tomada pela 4ª Vara Cível Federal de São Paulo. A Justiça acolheu considerações feitas pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), que concluiu procedimeto disciplinar contra o procurador em maio de 2020.
O conselho apontou que Villela infringiu leis ao revelar dados sigilosos e comprometer a dignididade das funções que exercia. O procurador repassou informações confidenciais em pelo menos duas oportunidades ao manter contato com Willer Tomaz, advogado da empresa Eldorado Brasil Celulose, que faz parte do grupo J&F.
A primeira ocorreu em março de 2017, quando Villela enviou ao jurista gravação clandestina que tinha feito de reunião entre integrantes da Operação Greenfield e o empresário Mário Celso Lopes, ex-sócio de Batista. A outra foi no mês seguinte, o procurador encaminhou a Tomaz registros escritos de encontro no qual outro membro do MPF tratava sobre investigações envolvendo investimentos frauduletos das empresas de Joesley Batista.
A Operação Greenfield apurava suspostos desvios de pelo menos R$ 8 bilhões dos fundos de pensão, bancos públicos e estatais. Villela passou a fazer parte da força-tarefa em março de 2017. Quem denunciou o procurador foi Joesley Batista e pelo executivo Francisco de Assis, no âmbito de um acordo de delação premiada firmada com o MPF entre maio e abril daquele ano.
Villela responde ainda a uma ação de improbidade e a um processo criminal pelos mesmos delitos. Ele já estava afastado em caráter preventivo por ordem do CSMPF, mas ainda continuava recebendo seus salários normalmente.
Leia a íntegra da decisão que afastou procurador
Justiça manda MPF afastar procurador by Ricardo Chapola on Scribd
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