Justiça
Ministério Público processa deputada do PSL por postagem homofóbica
Deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ) associou pedofilia a homossexuais em publicação no Facebook
Luan Borges
• Atualizado em
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O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ) por discriminação contra a população LGBT em uma publicação no Facebook em que relacionava o crime de pedofilia a pessoas homossexuais.
Na ação, o MPF pede que a deputada seja condenada a uma multa de R$ 50 mil, que deve ser destinada à centros de cidadania LGBT no Rio de Janeiro, estado em que ela foi eleita. Além disso, requer que ela exclua a publicação e que publique uma retratação.
Em julho do ano passado, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão pediu para que a parlamentar esclarecesse e apresentasse estudos científicos que corroborassem a afirmação da deputada relacionando o ensino de gênero nas escolas à pedofilia. Como isso não foi feito, foi pedido que a deputada excluísse a publicação.
A deputada se recusou a acatar a recomendação, afirmando que goza de imunidade parlamentar e que o recomendado seria censura, além de sustentar que sua opinião estaria baseada no senso comum.
Diante da recusa, o MPF decidiu ajuizar a questão. "É patente que a descabida associação entre a homossexualidade e a prática de crimes associados à pedofilia estiula a violência contra esse grupo", sustenta o MPF na acusação.
Em setembro, uma reportagem do SBT News mostrou que metade dos LGBTs não se assume no trabalho por medo do preconceito.
Na ação, o MPF pede que a deputada seja condenada a uma multa de R$ 50 mil, que deve ser destinada à centros de cidadania LGBT no Rio de Janeiro, estado em que ela foi eleita. Além disso, requer que ela exclua a publicação e que publique uma retratação.
Em julho do ano passado, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão pediu para que a parlamentar esclarecesse e apresentasse estudos científicos que corroborassem a afirmação da deputada relacionando o ensino de gênero nas escolas à pedofilia. Como isso não foi feito, foi pedido que a deputada excluísse a publicação.
A deputada se recusou a acatar a recomendação, afirmando que goza de imunidade parlamentar e que o recomendado seria censura, além de sustentar que sua opinião estaria baseada no senso comum.
Diante da recusa, o MPF decidiu ajuizar a questão. "É patente que a descabida associação entre a homossexualidade e a prática de crimes associados à pedofilia estiula a violência contra esse grupo", sustenta o MPF na acusação.
Em setembro, uma reportagem do SBT News mostrou que metade dos LGBTs não se assume no trabalho por medo do preconceito.
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