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Justiça

Semana será decisiva para governador afastado do Rio

Em artigo publicado em jornal Wilson Witzel volta a se dizer vítima e que "interesses poderosos" não o querem à frente do governo

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governador afastado do rio Wilson Witzel
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O governador afastado do Rio de Janeiro. Wilson Witzel (PSC), escreveu artigo  publicado neste domingo (1º.nov) pelo jornal O Globo no qual volta a se dizer vítima de cerceamento à defesa. O ex-juiz enfrenta processo de impeachment decorrente de supostos desvios em contratos da Secretaria de Saúde do Estado.

Witzel voltou a contestar as investigações contra ele e a criticar o acordo de delação premiada firmado pelo ex-secretário Edmar Santos. Diz que a denúncia tem "base frágil" e que nem a Polícia Federal nem o Ministério Público Federal encontraram "nada que o vinculasse ao suposto esquema de desvio de verbas públicas".

Witzel reforça a tese de que é vítima e que interesses poderosos não o querem à frente do governo. "A injustiça, por ínfima que seja a criatura vitimada, revolta-me, transmuda-me, incendeia-me, roubando-me a tranquilidade e a estima pela vida". "A eleição de um outsider desequilibrou esses interesses. Recebi pressões para nomear indicados. Resisti, especialmente nos setores que recebem polpudas fatias do orçamento.

Na próxima terça-feira (03.nov), deve sair, no Diário Oficial, o texto do relator do impeachment no tribunal misto. Após a publicação, o colegiado tem 48 horas para fazer nova reunião. Com isso, a expectativa é que o deputado Waldeck Carneiro dê o voto na quinta-feira (05.nov). Só depois disso o grupo votará pela instauração ou não do processo de impechament.
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