Paulinho da Força vira réu na Justiça Eleitoral
O presidente do Solidariedade é acusado de caixa 2, corrupção e receber propina de R$1,7 milhão da J&F
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O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) se tornou réu em denúncia apresentada pelo Ministério Público ao juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas. Também presidente do partido Solidariedade, o parlamentar é acusado de ter recebido R$ 1,7 milhão em propinas da J&F durante as campanhas eleitorais de 2010 e 2012. O parlamentar responderá pelos crimes de caixa dois, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Segundo os investigadores, as provas colhidas mostram que a J&F usou doleiros e notas frias para repassar as vantagens indevidas a Paulinho da Força, que usou a quantia para turbinar suas campanhas eleitorais.
Os pagamentos, aponta o MP, foram relatados pelos irmãos Batista e por Ricardo Saud, ex-diretor da companhia, em acordos de delação premiada. O genro de Paulinho, Cristiano Vilela Pinho, também responde pelas mesmas acusações. O juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas também manteve bloqueio de bens dos acusados.
A defesa dos réus apresentará, "no momento oportuno", os elementos necessários a demonstrar sua inocência quanto aos fatos apurados. Em nota o partido Solidariedade afirma que a delação é "sabidamente fraudulenta" e que a atuação da Lava Jato apresenta "viés político partidário".
Leia a decisão do Juiz Eleitoral Marco Antonio Martin Vargas
Segundo os investigadores, as provas colhidas mostram que a J&F usou doleiros e notas frias para repassar as vantagens indevidas a Paulinho da Força, que usou a quantia para turbinar suas campanhas eleitorais.
Os pagamentos, aponta o MP, foram relatados pelos irmãos Batista e por Ricardo Saud, ex-diretor da companhia, em acordos de delação premiada. O genro de Paulinho, Cristiano Vilela Pinho, também responde pelas mesmas acusações. O juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas também manteve bloqueio de bens dos acusados.
A defesa dos réus apresentará, "no momento oportuno", os elementos necessários a demonstrar sua inocência quanto aos fatos apurados. Em nota o partido Solidariedade afirma que a delação é "sabidamente fraudulenta" e que a atuação da Lava Jato apresenta "viés político partidário".
Leia a decisão do Juiz Eleitoral Marco Antonio Martin Vargas
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