Pedido de afastamento de Salles será julgado em 1ª Instância
Ministro do Meio Ambiente responde por ação de improbidade administrativa movida pelo MPF em que é suspeito de desmontar políticas de preservação ambiental
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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) determinou nesta 3ª feira (13) que o pedido de afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, feito pelo Ministério Público Federal, seja julgado pela 1ª Instância. A decisão foi assinada pelo desembargador Ney Bello.
Salles responde por uma ação civil por improbidade administrativa movida pelo MPF em julho. Na ação, a procuradoria sustenta que o ministro desmontou deliberadamente políticas públicas voltadas à proteção ambiental.
Durante os três meses em que o processo aguarda a decisão da Justiça, o MPF incluiu na ação outros dados que fundamentam o pedido de afastamento de Salles. Entre essas informações, está o crescimento de áreas desmatadas na Amazônia e o índice de queimadas no Pantanal, que vem crescendo nos últimos dois meses.
Para a procuradoria, a proteção ambiental no Brasil segue "sendo prejudicada pela política de desmonte promovida pelo titular do Ministério do Meio Ambiente".
"Quanto ao Pantanal, a crise vivenciada é notória: o ano de 2020 já bateu o recorde histórico de queimadas no bioma, com comprometimento de mais de 21% desse bioma único, a maior planície alagada do planeta, com perda inestimável de biodiversidade e morte de milhares de animais", diz o MPF na petição que enviou à Justiça.
Segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), uma área equivalente a mais de 422 campos de futebol foi desmatada na Floresta Amazônica em julho e agosto de 2020.
"Quanto ao Pantanal, a crise vivenciada é notória: o ano de 2020 já bateu o recorde histórico de queimadas no bioma, com comprometimento de mais de 21% desse bioma único, a maior planície alagada do planeta, com perda inestimável de biodiversidade e morte de milhares de animais", argumenta a procuradoria.
Procurada pela reportagem, a assessoria de impresa do Ministério do Meio Ambiente afirmou que a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal "já reconheram que não existe sequer indício real de fato imputado ao ministro".
Salles responde por uma ação civil por improbidade administrativa movida pelo MPF em julho. Na ação, a procuradoria sustenta que o ministro desmontou deliberadamente políticas públicas voltadas à proteção ambiental.
Durante os três meses em que o processo aguarda a decisão da Justiça, o MPF incluiu na ação outros dados que fundamentam o pedido de afastamento de Salles. Entre essas informações, está o crescimento de áreas desmatadas na Amazônia e o índice de queimadas no Pantanal, que vem crescendo nos últimos dois meses.
Para a procuradoria, a proteção ambiental no Brasil segue "sendo prejudicada pela política de desmonte promovida pelo titular do Ministério do Meio Ambiente".
"Quanto ao Pantanal, a crise vivenciada é notória: o ano de 2020 já bateu o recorde histórico de queimadas no bioma, com comprometimento de mais de 21% desse bioma único, a maior planície alagada do planeta, com perda inestimável de biodiversidade e morte de milhares de animais", diz o MPF na petição que enviou à Justiça.
Segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), uma área equivalente a mais de 422 campos de futebol foi desmatada na Floresta Amazônica em julho e agosto de 2020.
"Quanto ao Pantanal, a crise vivenciada é notória: o ano de 2020 já bateu o recorde histórico de queimadas no bioma, com comprometimento de mais de 21% desse bioma único, a maior planície alagada do planeta, com perda inestimável de biodiversidade e morte de milhares de animais", argumenta a procuradoria.
Procurada pela reportagem, a assessoria de impresa do Ministério do Meio Ambiente afirmou que a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal "já reconheram que não existe sequer indício real de fato imputado ao ministro".
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