Desmatadores da Amazônia são cobrados em R$ 893 milhões
Valor se refere aos danos ambientais causados em pelo menos 35 mil hectares da floresta
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A Advocacia-Geral da União (AGU), por meio da Força-Tarefa em Defesa da Amazônia, cobrou 27 ações civis no valor de R$ 893 milhões de desmatadores da Amazônia Legal. O valor é destinado à reparação de danos ambientais causados pelos infratores em 35 mil hectares de floresta.
Os bens de 23 reús e 41 responsáveis devem ficar indisponíveis em breve para garantir que eles não ocultem valores e nem tentem fugir da dívida. "O beneficiário direto é a própria sociedade", afirma a coordenadora da Força-Tarefa, Renata Periquito Cunha.
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Os municípios abrangidos foram Alto Paraíso (RO), Ulianópolis (PA), Marabá (PA), Nova Maringá (MT), Lábrea (AM), Machadinho D'Oeste (RO), Nova Aripuanã (AM), Santa Cruz do Xingu (MT), Mucajaí (RR), São Feliz do Xingú (PA), Manicoré (AM), São Felix do Araguaia (MT) e Peixoto de Azevedo (MT).
Esse é o terceiro lote de ajuizamento de ações desde que a Força-Tarefa foi criada, em setembro de 2019. Nos outros dois, foram mais 45 ações totalizando R$ 1,3 bilhão. Com isso, a AGU já requereu a reparação ambiental de 95 mil hectares, quase R$ 2,2 bilhões em indenizações.