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Jornalismo

Cúpula das Américas começa com 31 países na Colômbia

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A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar a política econômica dos países desenvolvidos.

Seis mil policiais ocuparam as ruas, monitoraram o trânsito e revistaram todos que transitavam por cartagena das índias neste sábado. Turistas, carros, nem a imprensa que já estava credenciada para o evento escapou da revista.

A preocupação era com a segurança de três chefes de estados que se reuniram pela manhã em um hotel em Cartagena das Índias, na Colômbia.

No mesmo palco, estavam: Dilma Rousseff, Barack Obama e Juan Manoel Santos - presidente da Colômbia. Por duas horas, os três falaram para uma platéia de 590 empresários.

A presidente do Brasil, assim como fez esta semana nos Estados Unidos, voltou a criticar o protecionismo econômico e alfinetou: disse que proteger é diferente de se defender.

Já Barack Obama disse que vê com bons olhos o crescimento econômico dos países da América Latina. O presidente americano ainda brincou falando que os brasileiros compram mais Ipads e estão interessandos nos aviões da Boeing.

Dilma riu e saiu em defesa da Embraer - colocando Obama numa saia justa, já que a força aérea dos Estados Unidos suspendeu a compra de aviões super-tucano este ano.

Depois desta primeira reunião, Dilma Rousseff, Barack Obama e Juan Manoel Santos partiram para o local onde está sendo realizada a sexta cúpula das américas. Lá, uniram-se a outros chefes de estado. Cuba, mais uma vez, ficou fora do encontro.

A inclusão ou não de Cuba nas cúpulas dos próximos anos é um dos assuntos que farão parte da reunião que termina esta noite. Além de Raul Castro estavam ausentes Rafael Correa, do Equador e Hugo Chávez, da Venezuela, que justificou a ausência dizendo ter que continuar o tratamento contra o câncer.

Os presidentes dos 31 países debateram também a questão do narcotráfico. A cúpula das américas terminará neste domingo.
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