Plano internacional por fim da violência na Síria não funciona
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Tiros, fumaça e desespero. No dia em que os dois lados deveriam recuar, o conflito ficou ainda mais acirrado.
E chegou a outros países. Um cinegrafista libanês foi morto quando trabalhava perto da fronteira.
No acampamento montado pra receber os refugiados na fronteira com a Turquia, 40 pessoas ficaram feridas. Mais de 24 mil sírios já fugiram para o território turco.
Foi onde esteve o ex-secretário-geral da ONU, Koffi Annan, que propôs uma trégua a partir desta terça.
Com os sinais de que o plano de paz não será cumprido, os principais aliados do regime sírio demonstraram publicamente sua insatisfação. Russos e chineses, pela primeira vez desde o início do conflito, adotaram um discurso bem parecido com o dos Estados Unidos e o dos europeus.
Os diplomatas dos dois países pediram que a Síria respeite o plano de cessar-fogo. Mas, só hoje, 150 pessoas foram mortas. Ao todo, já são mais de nove mil.
A Síria é um dos países árabes, onde a população se revoltou contra seu ditador. Na maior parte deles, os governantes deixaram o poder. No comando da Síria há 12 anos, Bashar Al-Assad ainda resiste.
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