PM reconhece erros no resgate aos reféns de ônibus no Rio
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O comandante geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Coronel Mário Sérgio Duarte, reconheceu erros na operação realizada para libertar as vítimas de um ônibus sequestrado.
Desconfiado de quatro homens que estavam no ônibus, o motorista parou o coletivo e desceu para comunicar a polícia. Neste momento, os bandidos armados e com granadas anunciaram o sequestro. Com uma arma na cabeça, o analista de suporte Hélio Gomes teve que dirigir o ônibus, mas a condução foi interceptada, quando a polícia atirou nas rodas. O analista aproveitou o momento de distração dos bandidos para escapar pela janela.
Os sequestradores conseguiram fugir de vários cercos da polícia, mas quando o Bope entrou na operação, eles se renderam.
Foram presos três integrantes - um deles, Jean Junior da Costa, sobrinho do traficante Fernandinho Beira-mar - , mas o quarto criminoso, Clerivan da Silva Mesquita, conseguiu fugir.
Entre os reféns, cinco pessoas ficaram feridas - uma está em estado grave. Uma passageira conta que não viu quem atirou, mas revela que as balas vieram de fora do coletivo.
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