Idosa, de 81 anos, morta por espancamento durante assalto, é enterrada em SP
O marido, de 84 anos, e as filhas do casal também foram agredidos
SBT News
Foi enterrada nesta 2ª feira (2.out) a idosa, Amélia Szabo, de 81 anos, espancada até a morte por assaltantes que invadiram a casa da família em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo. Os criminosos também agrediram o marido dela, Antônio Szabo, de 84 anos, e as duas filhas do casal.
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A polícia investiga se os bandidos já tinham informações anteriores sobre as vítimas. No enterro, ninguém quis falar sobre o crime bárbaro.
Câmeras de segurança gravaram o momento em que os ladrões param o carro em frente à residência, por volta das 4h da madrugada deste domingo (1.out). Cerca de 40 metros depois, um assaltante chega à pé. Ele leva alguns minutos para conseguir abrir o portão e entrar. Em seguida, outros dois comparsas descem do veículo. Uma hora depois, um deles foge à pe. Pouco antes das 6h, um dos bandidos, com uma sacola na mão, deixa o local seguido de outros dois criminosos e fogem.
Os assaltantes levaram um laptop e dois celulares. Segundo as investigações, o marido da vítima, se assustou quando acordou com um criminoso armado e de máscara dentro do quarto e reagiu.
"Ele acabou indo pra cima eles se desequilibraram e acabaram entrando em luta corporal", conta a delegada responsável pelo caso, Kelly Cristina Cesar de Andrade. Amélia tentou intervir e também foi agredida violentamente. "Ela foi arressada para o chão, momento em que ela bateu a cabeça e ficou desacordada."
A filhas do casal, de 56 e 54 anos também apanharam. Elas foram internadas. Uma delas, recebeu alta. A polícia suspeita que mais criminosos participaram da ação. Testemunhas contaram que um carro preto, que não aparece nas imagens, deu cobertura à quadrilha. O veículo teria permanecido no local vigiando a delegacia que fica a poucos metros da casa assaltada.
Uma vizinha contou que já foi assaltada. "Aqui, tem câmeras, tem alarme, a gente tenta, né, se prevenir de certa forma. Tem a cerca, tudo, mas infelizmente, quando eles querem entrar, a gente fica preso e eles na rua, né?"
