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Polícia investiga esquema de propina na Universidade Estadual de Roraima

Polícia Federal apreendeu R$ 3,2 milhões escondidos em sacos de lixo

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Polícia
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A Polícia Federal cumpriu, na noite desta 5ª feira (17.ago) dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Organizações Criminosas da Justiça Estadual de Roraima, durante uma investigação sobre suspeitas de corrupção envolvendo a Universidade Estadual de Roraima (UERR).

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Os mandados foram cumpridos em dois endereços: em uma empresa de engenharia e na casa do irmão de um dos sócios da firma, onde foram encontrados R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo, escondido em sacos de lixo, em fardos etiquetados com notas de R$ 50 e R$ 100. Cada malote guardava a quantia de R$ 50 mil.

Segundo a investigação, a empresa de engenharia venceu uma licitação, no valor de R$ 16 milhões, para a realização de serviços na Universidade Estadual de Roraima, há menos de uma semana. O dinheiro apreendido seria a propina para participar do esquema.

O que levou a Polícia Federal a desconfiar da contratação foi o valor do saque do dinheiro, que seria usado no pagamento dessa propina. Além dos R$ 3,2 milhões, também foram encontrados cinco mil litros de combustíveis armazenados de forma irregular. O dono do imóvel foi preso em flagrante. Os agentes apreenderam, ainda, celulares e documentos, que devem ser usados na investigação.

Em nota, a assessoria de comunicação da UERR informou que a instituição não recebeu nenhuma comunicação oficial da PF, ou da Justiça, sobre as informações divulgadas, adiantou que vai colaborar com o trabalho da polícia e que está à disposição para esclarecimentos dos fatos.

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