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SP: em dois dias, Polícia Civil registra sete possíveis ataques a escolas

Em Itapecerica da Serra, uma mãe disse que o filho foi ameaçado por outro aluno

SP: em dois dias, Polícia Civil registra sete possíveis ataques a escolas
Populares e policiais próximo à escola atacada (Reprodução/Primeiro Impacto)
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No período de 2ª feira (27.mar) a esta 3ª feira (28.mar), a Polícia Civil no estado de São Paulo registrou sete boletins de ocorrência envolvendo planos de adolescentes quanto a ataques em ambiente escolar, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).

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"A suspeita é de que a ampla divulgação de imagens do ataque ocorrido na escola da Vila Sônia, em São Paulo, no qual uma professora morreu e cinco pessoas ficaram feridas, esteja motivando esses adolescentes", afirma a pasta. As sete ocorrências são da área do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro). Referem-se ao delito de ameaça e apreensões de objetos, como facas e simulacros de armas de fogo.

Entre os casos, está um, em São Paulo, no qual um adolescente do 9º ano do Ensino Fundamental foi armado à unidade de ensino. "A ocorrência chegou à polícia via Disque Denúncia", fala a SSP.

Em Itapecerica da Serra, uma mãe disse que o filho foi ameaçado por outro aluno, um adolescente, numa escola. Este teria feito promessas de um ataque parecido com o ocorrido na Vila Sônia na 2ª feira.

"Em outra ocorrência, policiais militares foram informados de que um aluno estava próximo da escola com uma arma. Ele foi encontrado com amigos e todos foram indagados sobre o objeto. Um deles disse que a arma estava com ele e em seguida exibiu um simulacro", acrescenta a SSP.

Em Santo André, no ABC Paulista, um estudante ameaçou a professora na aula, dizendo que os professores deveriam ser esfaqueados, como o caso de Elisabeth Tenreiro, na Escola Estadual Thomazia Montoro, e que ele faria o mesmo no dia seguinte. Ainda no município do ABC, o coordenador de uma escola não autorizou entrada de um estudante porque outros alunos terem dito que ele estaria armado e que dias antes tinha brigado com um colega e falado que iria matá-lo. "Foi constatado que a arma se trata de um simulacro", pontua a SSP.

Num terceiro caso em Santo André, uma criança de 11 anos portou um simulacro de arma de fogo dentro da escola. Em São Bernardo do Campo, fala a Secretaria da Segurança Pública do estado, "policiais militares foram informados pela vice-diretora da escola de que havia um aluno portando pequeno punhal em sala de aula e então abordaram o aluno". "Ele disse tê-lo levado para mostrar aos colegas, sem ter ameaçado ninguém, mas relatou que vinha sofrendo ofensas homofóbicas e adquirira o punhal para se sentir mais seguro".

Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a pasta está trabalhando para identificar e coibir possíveis casos de ataques em escolas, "porque esse é o papel do Estado". "Entretanto, peço que cada um reveja a sua responsabilidade enquanto sociedade. Que a imprensa não reproduza exaustivamente as imagens das agressões e que a população não compartilhe em redes sociais. O efeito contágio é uma realidade e está demonstrando na prática o que acontece quando um caso é divulgado exaustivamente dessa maneira", complementou.

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