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Jornalismo

Na véspera de um ano de guerra, Putin cita aumentar forças nucleares

Presidente russo disse continuar com produção em massa de sistemas hipersônicos e mísseis intercontinentais

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Comentários acontecem dois dias após o líder russo suspender o acordo de controle de armas nucleares (New Start) com os Estados Unidos | Reprodução/Flickr
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Um dia antes da guerra na Ucrânia completar um ano, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, comentou sobre aumentar as forças nucleares do país. Em discurso nesta 5ª feira (23.fev), data do Defensor da Pátria, o líder afirmou que manterá a atenção redobrada para reforçar a produção e implantação dos equipamentos nos planos de defesa.

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"Daremos mais atenção ao fortalecimento da tríade nuclear. Continuaremos a produção em massa de sistemas hipersônicos Kinzhal baseados no ar e iniciaremos o fornecimento em massa de mísseis hipersônicos Zircon baseados no mar", disse Putin. Ele ainda comentou sobre a introdução de um poderoso míssel balístico intercontinental (Sarmat) ainda este ano.

Os comentários acontecem dois dias após o líder russo suspender o acordo de controle de armas nucleares (New Start) com os Estados Unidos. Em justificativa, Putin culpou Washington e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que "transformaram a guerra na Ucrânia em um conflito global ao fornecer apoio militar ao país".

A decisão foi fortemente condenada por autoridades internacionais. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, por exemplo, pediu que os países retomem o acordo para garantir a segurança global. "É vital que o compromisso entre as duas potências nucleares mais poderosas do mundo continue", disse.

+ Putin acusa Otan de querer destruir Rússia e faz novas ameaças

As falas sobre o fortalecimento das forças nucleares também são acompanhadas por novos temores da cooperação chinesa com Moscou. Ainda nesta semana, os países devem iniciar exercícios militares conjuntos na África do Sul, que devem incluir mísseis hipersônicos. Na 4ª feira (22.fev), os Estados Unidos alertaram para possíveis consequências caso Pequim auxilie a Rússia na guerra contra a Ucrânia.

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