Racistas de Brasília e São Paulo são condenados por injúria e homofobia
Mulher branca ofendeu cantora durante apresentação e, na capital paulista, homem estava com livro nazista
Primeiro Impacto
Duas decisões recentes condenaram dois racistas, uma em Brasília (DF) e outro em São Paulo (SP). No primeiro caso, uma publicitária cometeu o crime contra uma cantora, enquanto no segundo, um homem proferiu xingamentos homofóbicos e raciais em uma biblioteca da capital paulista.
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A publicitária Valkíria Tavares de Moraes Cardoso foi condenada a um ano e quatro meses de prisão por injúria racial mais de um ano depois de cometer o crime contra a cantora Andresa Sousa, na capital federal.
O caso ocorreu em outubro de 2021. Na ocasião, a mulher branca deu dois tapas na artista enquanto Andresa se apresentava em um restaurante na capital federal. A publicitária ainda disse: "aprende a cantar, sua negra". A racista, porém, responderá ao crime em liberdade, pois a pena permite o regime aberto. Ela ainda pagará R$ 5 mil à cantora, por danos morais.
A outra condenação vem da capital paulista. Wilho da Silva Brito estava com um exemplar do livro "Minha Luta", do nazista Adolf Hitler, na Biblioteca Mário de Andrade, em agosto deste ano. Depois, começou a ofender com xingamentos racistas e homofóbicos contra pessoas que estavam no local, fazendo gestos nazistas.
O criminoso foi condenado à pena de dois anos e oito meses em regime semiaberto, além de pagar uma multa de R$ 50 mil à biblioteca.
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