PF apreendeu carros de luxo, esmeraldas, gados e propriedades

Alvos da Operação Lava Casa de Papel tiveram fortuna bloqueada; marido de Perlla é um dos investigados

SBT News

20/10/2022 às 17h34 • Atualizado 31/10/2023 às 01h38

A Polícia Federal apreendeu carros de luxo, uma lancha, gado, valores em moedas e criptoativos, celulares, computadores, além de 268 kg de pedras verdes, possivelmente esmeraldas, que ainda aguardam perícia. É parte do patrimônio dos alvos da Operação La Casa de Papel, deflagrada na 4ª feira (19.out), entre eles Patrick Abrahão - marido da cantora Perlla.

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A investigação apura uma organização criminosa, que montou um esquema de pirâmide financeira, que abrangia mais de 80 países, que envolvia negócios de criptomoedas. Um prejuízo de R$ 4,1 bilhões, desde 2019, que envolveu a captação de recursos com mais de 1,3 milhão de pessoas.

Nesta 5ª feira (20.out), a PF divulgou o balanço das 41 ordens de busca e apreensão realizadas na Casa de Papel, no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Maranhão e Santa Catarina. Nos endereços foram apreendidos em moedas: R$ 21 mil, US$ 9,25 mil e ? 1,28 mil. Também foram apreendidos US$ 250 mil em criptoativos.

Carro apreendido pela PF: La Casa | Divulgação

O grupo teve ainda 16 carros de luxo apreendidos. Um Volvo XC90 T8 Inscript, duas caminhonetes Toyota Hilux, uma BMW 325i, uma BMW X6, um Audi A5, uma caminhonete VW/Amarok, um Porsche Cayenne, um Porsche Boxster, um Ragen Rover, uma Mercedes Benz GLC250, um Opala, 1972, além de um reboque, uma Lancha HP Aqua I e um Jet Sky.

Com os alvos também foram apreendodos jóias, relógios e canetas, além de 35 celulares, 15 computadores, outros equipamentos eletrônicos e documentos. Foram bloqueados ainda contas bancárias, imóveis de alto padrão, gado (100 bovinos e 75 ovelhas).

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As investigações da Operação La Casa de Papel são conduzidas pela PF em Dourados (MS) e contam com a participação em conjunto da Receita Federal e da Agência Nacional de Mineração (ANP). As buscas foram autorizadas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande.

Os alvos são suspeitos de cometerem crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.