Justiça determina que filho de bicheiro seja incluído na lista da Interpol
Foragido desde 10 de maio, Gustavo de Andrade é conhecido na organização criminosa como príncipe regente
A Justiça do Rio, por meio da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital, solicitou na última 6ª feira (3.jun) que a Polícia Federal inclua o nome de Gustavo de Andrade e Silva na lista de procurados da Interpol difusão vermelha.
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Gustavo de Andrade e o pai, o contraventor, Rogério de Andrade, conseguiram escapar de uma operação do Ministério Público que investiga a máfia do jogo do bicho. A medida também pede que outras 11 pessoas, suspeitas de fazerem parte do grupo criminoso, sejam incluídas na mesma listagem. Todas são consideradas foragidas e fazem parte de um total de 27 pessoas que tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça.
O filho de Rogério é conhecido na organização criminosa como príncipe regente, por ser o segundo na hierarquia do bando. Na denúncia assinada por promotores do Ministério Público, o herdeiro do contraventor é apontado como o responsável por realizar reuniões para tratar da expansão dos domínios das áreas controladas pelo bicheiro.
Gustavo teria planejado e implementado jogos de cartas em um bingo, em uma casa de apostas que ficava no quebra-mar, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O local era administrado pelo ex-segurança de Rogério de Andrade, o policial militar reformado, Ronnie Lessa. Lessa é um dos dois presos pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, executados a tiros, em março de 2018.