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Fiocruz alerta que, apesar de cenário favorável, pandemia não acabou

Fundação cita desigualdade na cobertura vacinal entre estado e suspensão de medidas restritivas

Imagem da noticia Fiocruz alerta que, apesar de cenário favorável, pandemia não acabou
Uso obrigatório de máscaras foi suspenso na maioria dos Estados | Agência Brasil
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou, nesta 6ª feira (29.abr), que, apesar do cenário parecer favorável, o combate contra a pandemia de covid-19 ainda não terminou. Em novo boletim, a entidade destacou a desigualdade na vacinação entre os estados e a suspensão das medidas restritivas, como o uso obrigatório de máscaras e a exigência do comprovante de vacinação para acessar estabelecimentos fechados. 

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Segundo os dados, 83% dos brasileiros estão imunizados com a primeira dose, 76,8% estão com o esquema vacinal completo e 40,4% já receberam a dose de reforço. Entre os estados, São Paulo destaca-se em relação ao tamanho da população e percentuais de pessoas vacinadas. No total, são 89,8% com a primeira dose, 85,2% com a segunda e 50,6% com a terceira. Em outro extremo, Amapá e Roraima, por exemplo, contabilizam menos de 65% para a primeira, 50% para a segunda e 12% para a terceira dose.

"Ainda é necessário ampliar a segunda dose e investir em grupos etários que tenham menor adesão à aplicação da vacina. Além disso, é fundamental reforçar a importância e a necessidade da terceira dose, que não pode ser vista apenas como uma dose extra", alerta o Boletim. "Portanto, é essencial a promoção de campanhas de sensibilização da população sobre a necessidade absoluta de aumentar a cobertura vacinal de reforço entre idosos e a aplicação das doses entre as crianças'', destacam os pesquisadores.

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Em relação ao cenário epidemiológico, os dados apontam uma nova redução de transmissão da covid no Brasil. Representando um decréscimo de 36% em relação às duas semanas anteriores (27 de março a 9 de abril), foi registrada uma média de 14 mil casos diários. O número de óbitos se situou em cerca de 100 mortes por dia, valor próximo aos verificados no início da primeira onda epidêmica, em abril de 2020. Também houve queda de 43% do índice de mortalidade.

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