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Em um mês de guerra, mais de 3,6 milhões de civis deixaram a Ucrânia

Conflito também já provocou a morte de ao menos 977 moradores que permaneceram no país

Em um mês de guerra, mais de 3,6 milhões de civis deixaram a Ucrânia
Do grupo de refugiados, cerca de metade é composta por crianças e adolescentes | Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia
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Mais de 3,6 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa ao país, em 24 de fevereiro. Segundo monitoramento da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de metade do número de refugiados é composta por crianças e adolescentes, além de quase 200 mil cidadãos de outras nacionalidades. A movimentação na Europa é a maior desde a Segunda Guerra Mundial.

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A maioria dos civis segue procurando abrigo em países fronteiriços e a Polônia está entre os principais destinos, tendo recebido mais de 2,1 milhões de pessoas. Em seguida, o grupo segue para Romênia (555 mil), Moldávia (371 mil), Hungria (324 mil), regiões da Rússia (271 mil), Eslováquia (256 mil) e Belarus (4,9 mil).

Em pronunciamento no início do mês, o alto comissário da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, garantiu que, por hora, os países estão conseguindo administrar a chegada dos refugiados, mas que a situação pode se complicar caso o conflito militar continue por muito tempo, uma vez que as nações ainda estão se recuperando da crise econômica causada pela pandemia de covid-19.

"Muitos chegam de carro e, sobretudo, têm vínculos, podem viajar até onde possuem família, amigos, uma comunidade. No entanto, é possível que, caso a guerra continue, comecemos a observar pessoas sem recursos ou vínculos e isto será um problema mais difícil de administrar para os países europeus", explicou. 

Além dos cidadãos em situação de refúgio, a ONU estima que mais de 7 milhões de pessoas tenham se deslocado dentro da Ucrânia para procurar cidades mais seguras. De acordo com o monitoramento, os intensos bombardeamentos aéreos e ataques terrestres já afetaram 2.571 de civis, sendo que 977 morreram e 1.594 ficaram feridos. Entre as crianças, 81 não resistiram e 108 permanecem machucadas.

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O Escritório da organização afirma, no entanto, que acredita que os números reais são "consideravelmente maiores, pois o recebimento de informações de alguns locais onde ocorreram intensas batalhas foi adiado e muitos relatórios estão pendentes de comprovação". A cidade de Mariupol, por exemplo, está sob ataque constante das forças russas e o número de atingidos ainda está sendo apurado.

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