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Encontro entre Rússia e Ucrânia termina sem avanço nas negociações

Compromissos com corredores humanitários, no entanto, foram reiterados

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Encontro entres os representantes foi realizada em Antália, na Turquia | Divulgação/Gov Rússia
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O conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia chegou ao 15º dia, nesta 5ª feira (10.mar), com mais um encontro entre representantes dos países. Apesar do ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, e do diplomata ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmarem acordos mais compromissados com os corredores humanitários, o debate terminou sem avanço nas negociações para o fim da guerra.

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Durante discurso, Kuleba informou que não houve aprovação nos termos apresentados por ele ao representante russo, que disse precisar consultar as demais autoridades antes de tomar uma decisão. O diplomata ucraniano disse que o país continua aberto ao diálogo e que um possível cessar-fogo de 24 horas pode ser implementado para resolver as questões mais urgentes no país. Ontem (9.mar), cerca de 35 mil civis foram resgatados pelos corredores humanitários

Lavrov reforçou o comprometimento com os corredores e afirmou que explicou à Kuleba todas as medidas adotadas pelos militares russos para facilitar a saída de civis e a movimentação de voluntários pelo território uraniano. Ele voltou a ressaltar que a Rússia não é uma ameaça para as outras nações e que a operação militar na Ucrânia foi ordenada apenas porque o país iria causar uma intimidação direta à Federação russa, caso integrasse a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

"Eu já disse muitas vezes: pedimos a não expansão da Otan. Estamos preparados para discutir garantias de segurança para o Estado ucraniano junto com garantias de segurança para os países europeus e para a Rússia. A julgar pelo discurso de líderes internacionais, essa abordagem está começando a ser entendida e isso nos dá razão para otimismo em relação aos nossos problemas econômicos, que estão enfrentando problemas", disse Lavrov.

Questionado, o ministro russo negou as acusações sobre o bombardeamento que atingiu um hospital infantil na cidade de Mariupol, onde ao menos 17 pessoas ficaram feridas. Assim como falou o representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, Lavrov afirmou que o local estava sendo utilizado como ponto militar pelas forças ucranianas. 

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Por fim, o representante declarou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não rejeita um possível encontro com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, mas que, antes, deve haver avanços nas negociações em Belarus. No início do mês, Zelensky afirmou que "não há outra maneira de parar" os combates militares sem falar com Putin.

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