Acnur reforça acolhimento de crianças ucranianas durante guerra
Segundo a entidade, mais de 100 mil menores de idade vivem em instituições e internatos no país
A Agência da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) reforçou, na noite de 2ª feira (7.mar), a necessidade do acolhimento e segurança de crianças que estão viajando desacompanhadas para fugir da ofensiva russa na Ucrânia. Na semana passada, mais de um milhão de refugiados cruzaram as fronteiras do país em busca de segurança e proteção, sendo grande parte formada por menores de idade.
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Segundo a Acnur, crianças sem cuidados dos pais ou responsáveis correm maior risco de violência, abuso, exploração e tráfico. Tais ameaças aumentam significativamente quando o grupo é transportado através das fronteiras e, por isso, os países devem fornecer assistência imediata aos menores, com acolhimento temporário.
"Os Estados devem oferecer espaços seguros para crianças e famílias imediatamente após a travessia de fronteiras e vinculá-los aos sistemas nacionais de proteção à criança. A emergência atual também exige uma rápida expansão da capacidade de atendimento de emergência com cuidadores selecionados, bem como outros serviços críticos para a proteção de crianças, inclusive contra a violência de gênero", escreveu a entidade.
A agência lembrou ainda que quase 100 mil crianças, metade delas com deficiência, vivem em instituições e internatos. Muitas delas têm parentes vivos ou responsáveis legais, que devem garantir a evacuação mediante as instruções governamentais. As ações devem ser comunicadas às autoridades competentes na Ucrânia e países vizinhos imediatamente após a passagem da fronteira e, na medida do possível, as crianças devem ser evacuadas com seus documentos de identificação e arquivos de casos.
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A Acnur ressaltou que, "sob nenhuma circunstância" as famílias devem ser separadas como resultado de movimentos de realocação ou retirada.
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