Conselho de segurança da ONU fará reunião de emergência na 2ª feira (07)
Países membros irão se reunir para discutir a crise humanitária provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia
O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) irá realizar uma reunião de emergência na próxima 2ª feira (7.mar) para discutir a crise humanitária provocada pela guerra na Ucrânia. O conselho acatou um pedido apresentado por Estados Unidos e Albânia, para que o tema fosse debate em sessão pública.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Na sequência, segundo revelou um diplomata, que não quis se identificado, à Agence France-Presse (AFP), os 15 países membros do Conselho de Segurança realizarão um segundo encontro, desta vez, a portas fechadas, para analisar um projeto para uma possível resolução do conflito entre russos e ucranianos. México e França teriam solicitado a reunião privada entre diplomatas para apresentar uma proposta que pede tanto o fim das hostilidades na região quanto dos obstáculos ao fluxo de ajuda humanitária aos civis que continuam no país.
Um outro diploma afirmou à AFP que o projeto de proposto do mexicanos e franceses já encontrou obstáculos no conselho, principalmente dos Estados Unidos, que alegaram não endossar um texto que não explicitasse as ações do governo russo para provocar a crise humanitária.
Contudo, com ou sem o trecho demandado pelos norte-americanos, qualquer uma das versões apresentadas tendem a não avançar no Conselho de Segurança, já que a Rússia possui poder de veto.
ONU irá apurar violações a direitos humanos na guerra
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas anunciou que irá criar uma comissão para investigar alegações de violações dos direitos humanos e abusos praticados durante a invasão russa à Ucrânia, além das causas dos crimes, e recomendar punições.
A medida, apresentada pelo governo ucraniano, foi aprovada por 32 dos 47 membros do Conselho, cuja sede fica em Genebra. O Brasil está entre os que votaram a favor, enquanto Eritreia e Rússia foram os únicos a votarem contra.
Leia também:
+ "Vamos responsabilizar os culpados por crimes de guerra", afirma G7
