ONU fala em consequências devastadoras e pede fim imediato da guerra
Líderes defendem saída diplomático para fim do conflito entre Rússia e Ucrânia
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) fez duras críticas contra a Rússia em reunião emergencial desta 2ª feira (28.fev). O encontro, que reúne 193 países e discute a invasão russia à Ucrânia, pede pelo fim imediato da guerra. Representantes do órgão também consideram que "as consequências humanitárias serão devastadoras".
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O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a guerra e afirmou que lideres devem procurar a paz. "Essa situação é completamente inaceitável", disse. "A guerra deve parar agora", declarou, em outro momento.
Abdulla Shahid, presidente da Assembleia-Geral da ONU, por sua vez, reforçou a importância do encontro. "Esta sessão de emergência solicitou uma nova oportunidade para que as Nações Unidas possam tentar assegurar a paz e segurança. É importante que hajamos em prol das mulheres, crianças e homens da Ucrânia", afirmou.
Shahid mencionou, ainda, o encontro com as delegações russa e ucraniana na fronteira com Belarus, afirmando ter "aberto-se uma janela para o diálogo". O representante solicitou um cessar-fogo imediato.
Na reunião, o embaixador ucraniano nas Nações Unidas, Sergiy Kyslytsya, afirmou que "se não sobrevivermos, democracia poderá ruir". Kyslytsya destacou que essa é a primeira vez, desde a criação da ONU, em 24 de outubro de 1945, que existe uma guerra em plena escala no centro da Europa. O representante ressaltou, ainda, que "a segurança global está em um nível semelhante à 2ª Guerra Mundial".
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