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Dono de quiosque onde congolês foi morto presta depoimento à polícia

Ele afirmou que Moïse estaria bêbado e teria tentado pegar bebida de graça, mas que nenhum dos envolvidos trabalha no local

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Dono de quiosque onde congolês foi morto
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O quiosque Tropicália, onde o congolês Moïse Kabagambe foi espancado até a morte, amanheceu pichado na manhã desta 4ªfeira (2.fev). O estabelecimento continua interditado depois que a prefeitura do Rio suspendeu o alvará de funcionamento do local. 

Nesta 3ª (1.fev), o dono do bar prestou depoimento na delegacia da Barra da Tijuca e afirmou que os autores do crime não trabalham no local. Em um dos trechos do depoimento, o proprietário informou que Moïse prestava serviço esporadicamente e havia sido dispensado cinco dias antes por beber enquanto trabalhava. 

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Ele também acusou o congolês de estar bêbado no dia do assassinato, e que ele teria tentado pegar uma cerveja de graça no freezer, o que, segundo ele, foi comprovado pelas imagens de câmera de segurança do dia 24 de janeiro, que mostram Moïse com o freezer aberto antes de ser espancado com um pedaço de pau.

O empresário também afirmou que não estaria devendo nenhuma diária ao rapaz. 

Nas redes sociais, o assassinato brutal do congolês repercutiu. Caetano Veloso lamentou a morte do jovem e fez um desabafo: " Que o nome do quiosque seja Tropicália, aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil ".

Um ato por justiça pela morte de Moïse Kabagambe está marcada para acontecer no sábado, às 10h, em frente ao quiosque, no Posto 8, na Barra, e no vão do Masp, em São Paulo 

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