Chacina faz 72 vítimas no México
Catorze mulheres e cinquenta e oito homens foram "condenados à morte" por não aceitarem trabalhar como matadores ou mulas. As setenta e duas vítimas da chacina tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos para trabalhar. No percurso da travessia, foram abordados por uma quadrilha ligada à guerra do narcotráfico no México e levados para uma fazenda em San Fernando, na província de Tamaulipas, 160 quilômetros dos EUA.
Nessa fazenda, um dos sequestradores interrogou as vítimas e em seguida fez a proposta de trabalho. Com a recusa dos imigrantes, foram sentenciados a morte.
Luiz Freddy Pomavilla, um equatoriano de 18 anos, levou um tirou no pescoço e fingiu estar morto salvar. Assim que pôde, fugiu e denunciou o massacre a polícia mexicana. O sobrevivente está internado e sob forte esquema de segurança disse ainda que os assassinos mataram quem não quis colaborar. Ele contou ainda que entre os mortos existem quatro brasileiros. Ao chegar no rancho onde ocorreram as mortes, a polícia encontrou os setenta e dois corpos amontoados num dos quartos, além de seis mil cápsulas de munição, metralhadoras e fuzis. Esse é considerado o maior massacre da guerra do narcotráfico no México. O cônsul do Brasil, Márcio Lage, foi para o México, para ajudar no reconhecimento dos brasileiros mortos.
do assunto, mas o ministro Cezar Peluso não quis recebê-los por causa do período eleitoral.