Covid-19: EUA atingem a marca de 200 milhões de vacinas doadas
Mais de 100 países e territórios estrangeiros já foram beneficiados pelos envios, que continuarão em 2022
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O governo dos Estado Unidos atingiu, nesta 5ª feira (21.out), a marca de 200 milhões de vacinas contra covid-19 doadas para países estrangeiros. O anúncio foi feito por membros da Casa Branca, que ressaltaram a intenção do país de continuar liderando o auxílio à campanha global de imunização.
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As doses doadas incluem mais de 120 milhões de excedentes do estoque de vacinas dos EUA, assim como as entregas iniciais de 1 bilhão de doses da Pfizer, adquiridas especificamente para serem enviadas globalmente até setembro de 2022. Mais de 100 países e territórios já receberam as doses norte-americanas.
"Esses 200 milhões de doses da vacina covid-19 ajudaram a levar saúde e esperança a milhões de pessoas, mas nosso trabalho está longe do fim", disse Samantha Power, administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, em um comunicado. "Para acabar com a pandemia e prevenir o surgimento de novas variantes, bem como futuros surtos dentro das fronteiras de nosso país, devemos continuar a fazer nossa parte para ajudar a vacinar o mundo."
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Embora grupos de ajuda tenham elogiado os EUA por liderar o mundo em doações de vacinas, eles criticaram o governo por aprovar doses de reforço para uso no país, enquanto muitas pessoas em países de baixa renda não têm proteção alguma. Na última 4ª feira (21.out), por exemplo, a agência reguladora Food and Drug Administration aprovou doses de reforço das vacinas Moderna e Johnson & Johnson.
"A realidade é que quanto mais os países ricos usam doses de reforço, mais longe estaremos de acabar com a pandemia", disse Tom Hart, CEO interino da One Campaign. A medida também já vem sendo criticada pelo líder da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que classifica o reforço vacinal como "imoral, desigual e injusto".