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Eduardo Paes reafirma Carnaval sem distanciamento no Rio de Janeiro

Paes ironizou uso de máscara para imunizados; OMS ainda recomenda a proteção

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Brasil
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), voltou a levantar a hipótese de realizar o Carnaval na capital fluminense sem as medidas de segurança sanitária para Covid-19 em 2022.

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Paes declarou que seria "ridículo" o distanciamento social durante as festividades uma vez que a vacinação está avançando no estado, durante evento no Méier, neste domingo (3.out). "A única certeza que a gente tem é que estamos vacinando todo mundo e, com todo mundo vacinado, a vida volta ao normal. Quem vai ficar fazendo distanciamento no Carnaval? Fica até ridículo, pedindo um metro de distância. Se tivesse, seria o primeiro a desrespeitar."

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que mesmo após a vacinação completa as pessoas continuem utilizando a máscara como forma de de conter a propagação do vírus, incluindo as novas variantes.

Conhecido defensor do "passaporte sanitário", Paes afirmou que turistas sem vacinação contra a Covid-19 não serão bem-vindos. "A hora que a gente estabelece o passaporte da vacina, o que estamos dizendo é que os turistas responsáveis, que se vacinaram, podem vir com tranquilidade. E estamos também dizendo aos que não se vacinaram que, por favor, não venham", disse Eduardo Paes em coletiva.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, voltou a dar validade à determinação municipal -- que exige que as pessoas tenham sido vacinadas para entrar em locais de uso coletivo, como teatros, cinemas, academias, clubes e pontos turísticos.

"A decisão atacada representa potencial risco de violação à ordem público-administrativa, no âmbito do município do Rio de Janeiro, dados seu potencial efeito multiplicador e a real possibilidade de que venha a desestruturar o planejamento adotado pelas autoridades municipais como forma de fazer frente à pandemia em seu território, contribuindo para a disseminação do vírus e retardando a imunização coletiva pelo desestímulo à vacinação", explicou o Ministro em decisão. 

Na sexta-feira (1º.out), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) emitiu uma recomendação para que, assim como a cidade maravilhosa, a exigência do certificado da imunização também seja adotada em todo o país. 

 A Prefeitura do Rio de Janeiro espera concluir a imunização de adolescentes neste mês e avançar na terceira dose dos idosos em novembro. Atualmente, a maioria dos internados em hospitais da capital fluminense não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19 ou sequer tomaram a primeira. 

Ao todo, são 150 mil pessoas que ainda não tomaram nenhuma vacina contra a doença no Rio. O município se prepara também para a retomada de grandes festas, como o Réveillon e o Carnaval 2022. Segundo Paes, a cidade está de portas abertas para os imunizados.

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