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90% dos brasileiros tomariam qualquer vacina contra a covid, diz pesquisa

CNI ouviu 2 mil pessoas acima de 16 anos, nos 26 estados e no Distrito Federal

90% dos brasileiros tomariam qualquer vacina contra a covid, diz pesquisa
Profissional da saúde segura seringa contendo dose de vacina (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Nove em cada dez brasileiros querem se vacinar contra a covid-19 independentemente da marca do imunizante à disposição, segundo pesquisa divulgada nesta 6ª feira (30.jul) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O levantamento, denominado Os brasileiros, a pandemia de covid-19 e o consumo - Rodada 4, mostra então que apenas 9% das pessoas não tomariam um imunizante diferente daquele pertencente à marca de sua preferência.

Os dados foram obtidos a partir de entrevistas -- por telefone -- com 2 mil indivíduos acima de 16 anos, nos 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 12 e 16 de julho. O número de brasileiros que não têm marca preferida de vacina contra a covid corresponde a 71% do total. Outros 19% possuem preferência, mas não deixariam de se vacinar por esse motivo.

Diante dos números, Robson de Andrade, presidente da CNI, afirmou: "o fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade". "Sabemos que a vacinação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais empregos, mais renda e mais qualidade de vida para a população. A imunização é o único caminho para proteger a saúde e afastar o risco do coronavírus, que são fatores essenciais para reativar os setores econômicos, as molas do crescimento do Brasil", completou.

Para 68% da população, segundo a pesquisa, o ritmo de imunização no país aumentou em julho, na comparação com junho. Além disso, entre a edição anterior do levantamento -- em abril -- e a nova, houve uma queda de 21 pontos percentuais na quantidade de cidadãos que consideram como sendo um pouco ou muito lento o ritmo da campanha de vacinação. Por outro lado, 62% dos brasileiros ainda o classificam dessa forma.

Dentre os imunizados com a primeira dose, a maioria diz que o critério de prioridade adotado para as aplicações é ótimo ou bom: 70%, ante 53% dos que não tomaram a vacina. Já em relação ao atendimento no momento da imunização, 90% dos que receberam a primeira dose acreditam ser ótimo ou bom. Entretando, no mesmo grupo, 67% das pessoas tiveram facilidade no agendamento e 46% reclamam das filas nos locais para receber o imunizante.

A CNI questionou os entrevistados também sobre o medo da pandemia e a atual gravidade da crise sanitária. No total, 47% responderam sentir medo, o que configura uma queda de nove pontos percentuais frente ao observado no final de abril. O receio grande de frequentar locais fora da residência também caiu: de 39% para 24%, em relação a shoppings; de 36% para 28%, para o comércio de rua; e de 45% para 34%, em relação a bares e restaurantes.

Agora, 72% dos cidadãos consideram a situação da pandemia como grave, ante 89% de abril. Aqueles que acreditam em uma redução da crise correspondem a 70%. Assim, para 43%, a economia brasileira começou a se recuperar. A margem de erro dos resultados gerais é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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