Postos de combustível adulteram bombas e cobram mais do que entregam
Das 404 bombas verificadas por uma força-tarefa em São Paulo e regiões, 80 foram reprovadas.
Primeiro Impacto
A operação "Olhos de Lince" está em busca de fraudes em postos de gasolina de São Paulo após denúncias de que empresas estariam adulterando as bombas de combustível e cobrando mais do que estavam entregando.
A força-tarefa vistoriou 25 postos de gasolina em São Paulo e 8 em cidades do interior e litoral paulista em busca de fraudes. Das 404 bombas verificadas, 80 foram reprovadas e quase 200 autos de infração foram emitidos.
No 1° trimestre deste ano, 250 postos de São Paulo foram fiscalizados pelo Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo). Das quase 4 mil bombas de combustível inspecionadas, 277 foram reprovadas. Nesse mesmo período, 71 autos de infração foram expedidos. Números que podem aumentar ainda mais se o consumidor denunciar suspeitas de irregularidades.
"Continuamos intensificando as fiscalizações em postos de combustíveis, mesmo durante a pandemia do Covid-19. No caso da Operação Olhos de Lince, cruzamos informações com a nossa Ouvidoria para atuarmos mais a fundo no combate às irregularidades nas bombas de combustíveis, com a finalidade de proteger o cidadão e aqueles que comerciam dentro das regras", explica o superintendente, Ricardo Gambaroni.