Covid-19: leite materno de mulheres vacinadas carregam anticorpos
Isto é o que aponta um estudo conduzido em Israel com mães recrutadas entre dezembro e janeiro
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O leite materno produzido por mulheres que receberam vacina da Covid-19 carregam anticorpos contra o novo coronavírus, segundo um estudo publicado nesta 2ª feira (12 abr.) na revista médica JAMA Network. Conduzido por pesquisadores em Israel, o trabalho ocorreu por meio da coleta de 504 amostras de leite de 84 mulheres que receberam duas doses do imunizante desenvolvido pela farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech.
O recrutamento das participantes foi feito utilizando anúncios e mídias sociais, do dia 23 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro de 2021. Entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina, houve um intervalo de 21 dias. Por fim, após a análise das amostras de leite materno coletadas, os pesquisadores notaram que a maioria delas continha uma grande quantidade de anticorpos IgA e IgG até seis semanas depois da vacinação.
+ 1,5 milhão não voltou para receber a 2ª dose da vacina contra a Covid-19
Os do tipo IgA já podiam ser percebidos duas semanas após a aplicação da primeira dose, enquanto a quantidade de IgG aumentou depois de quatro semanas. De acordo com o estudo, "os anticorpos encontrados no leite materno dessas mulheres mostraram fortes efeitos neutralizantes, sugerindo um potencial efeito protetor contra infecção [do novo coronavírus] em bebês".
O trabalho aponta ainda que, durante o período de análise, nenhuma mãe ou bebê apresentou efeito colateral sério relacionado à vacina. Por outro lado, admite que é limitado, visto que não abrangeu análises qualitativas e quantitativas mais específicas dos anticorpos gerados contra o Sars-CoV-2.
O recrutamento das participantes foi feito utilizando anúncios e mídias sociais, do dia 23 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro de 2021. Entre a aplicação da primeira e da segunda dose da vacina, houve um intervalo de 21 dias. Por fim, após a análise das amostras de leite materno coletadas, os pesquisadores notaram que a maioria delas continha uma grande quantidade de anticorpos IgA e IgG até seis semanas depois da vacinação.
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Os do tipo IgA já podiam ser percebidos duas semanas após a aplicação da primeira dose, enquanto a quantidade de IgG aumentou depois de quatro semanas. De acordo com o estudo, "os anticorpos encontrados no leite materno dessas mulheres mostraram fortes efeitos neutralizantes, sugerindo um potencial efeito protetor contra infecção [do novo coronavírus] em bebês".
O trabalho aponta ainda que, durante o período de análise, nenhuma mãe ou bebê apresentou efeito colateral sério relacionado à vacina. Por outro lado, admite que é limitado, visto que não abrangeu análises qualitativas e quantitativas mais específicas dos anticorpos gerados contra o Sars-CoV-2.
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