Anvisa nega pedido de importação da Sputnik V, diz governador do MA
Governadores do Nordeste solicitam compra da vacina russa. Estado pediu intervenção do STF
Publicidade
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou nesta 6ª feira (9.abr) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou o pedido de governadores do Nordeste para importação da vacina russa Sputnik V. O grupo tenta adquirir 37 milhões de doses do imunizante, mas aguarda pela autorização da agência.
Em coletiva de imprensa nesta 6ª, Flávio Dino afirmou que os governadores receberam um comunicado com a negativa da importação da Anvisa. A agência afirmou que alguns documentos da fabricante não foram entregues e, por isso, irá realizar diligências na Rússia, Argentina e México para liberação da vacina.
O governador criticou a decisão e afirmou ter entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, solicita ainda uma multa de R$ 1 milhão por dia caso haja descumprimento por parte da agência. "Vamos aguardar a decisão do Supremo ou da Anvisa. A agência não negou em caráter definitivo", disse.
Flávio Dino ainda citou que outros 50 países fazem uso do imunizante e que a agência deveria ter mais urgência na tratativa pelo alto número de mortes por covid-19 no país.
Em coletiva de imprensa nesta 6ª, Flávio Dino afirmou que os governadores receberam um comunicado com a negativa da importação da Anvisa. A agência afirmou que alguns documentos da fabricante não foram entregues e, por isso, irá realizar diligências na Rússia, Argentina e México para liberação da vacina.
O governador criticou a decisão e afirmou ter entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, solicita ainda uma multa de R$ 1 milhão por dia caso haja descumprimento por parte da agência. "Vamos aguardar a decisão do Supremo ou da Anvisa. A agência não negou em caráter definitivo", disse.
Flávio Dino ainda citou que outros 50 países fazem uso do imunizante e que a agência deveria ter mais urgência na tratativa pelo alto número de mortes por covid-19 no país.
"Nós discordamos. Achamos que pelos termos da lei não há razão para essa protelação. Estamos com esse patamar terrível de 4 mil mortes por dia, então é preciso ter senso de urgência. Não é possível esperar diligências que terminarão ?sabe lá deus? quando", declarou o governador.
Publicidade
