Presidente do Butantan questiona reserva de vacinas para 2ª dose
Dimas Covas defende que todo imunizante disponível deve ser aplicado
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O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, questiona a prática de se estocar doses da vacina contra a covid-19 para garantir que as mesmas pessoas recebam a segunda dose. Segundo ele, o correto seria já vacinar o maior número de pessoas possível com a primeira dose - e, idealmente, tomar providências para que um novo estoque chegue a tempo da segunda.
As afirmações foram dadas em entrevista ao Poder em Foco, do SBT, que vai ao ar neste domingo (24.jan), à meia-noite, com a jornalista Roseann Kennedy. Nesta edição, o convidado é o jornalista Afonso Benites, do jornal El País.
Para Dimas Covas, do ponto de vista médico, o ideal é vacinar a maior quantidade de pessoas, pois os imunizantes oferecem alguma proteção já na primeira dose. Além disso, o presidente do Butantan destaca que a segunda etapa poderia ocorrer com as vacinas que serão produzidas no Brasil, com os insumos que chegarão. O tempo de produção de novas doses é de 20 dias.
O presidente do Butantan também destacou a existência de 4 milhões de doses prontas no instituto, que serão distribuídas quando houver aval da Anvisa. E afirmou que um intervalo maior que 28 dias para a segunda dose da Coronavac não tira a imunização da primeira etapa.
"Eu questiono do ponto de vista ético essa decisão do Programa Nacional de Imunização de reservar 50% das doses para a segunda dose. Na minha opinião, a primeira dose deve ser dada ao maior número possível de pessoas. 28 dias depois, que será a data da segunda vacinação, é uma outra questão, um outro problema", declarou Covas.
As afirmações foram dadas em entrevista ao Poder em Foco, do SBT, que vai ao ar neste domingo (24.jan), à meia-noite, com a jornalista Roseann Kennedy. Nesta edição, o convidado é o jornalista Afonso Benites, do jornal El País.
Para Dimas Covas, do ponto de vista médico, o ideal é vacinar a maior quantidade de pessoas, pois os imunizantes oferecem alguma proteção já na primeira dose. Além disso, o presidente do Butantan destaca que a segunda etapa poderia ocorrer com as vacinas que serão produzidas no Brasil, com os insumos que chegarão. O tempo de produção de novas doses é de 20 dias.
O presidente do Butantan também destacou a existência de 4 milhões de doses prontas no instituto, que serão distribuídas quando houver aval da Anvisa. E afirmou que um intervalo maior que 28 dias para a segunda dose da Coronavac não tira a imunização da primeira etapa.
"A primeira dose já tem efeito. A segunda dose vem para reforçar o efeito da primeira dose. Então, no caso, se for a 28 dias, que é o período ideal, ótimo. Se for a 30 [dias], 35 [dias], vai continuar tendo o efeito imunológico. Não se perde", disse.
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