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Escolas na capital paulista estão liberadas para reabrir em fevereiro

Estudos mostraram que casos e óbitos de crianças e adolescentes por coronavírus se mantiveram estáveis. Aulas voltam com 35% da capacidade

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A Prefeitura de São Paulo autorizou a reabertura das escolas da capital a partir de 1º de fevereiro. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (14) e autorizado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB).

O retorno se dará com 35% da capacidade nas redes pública e municipal, com a implementação de sistema de monitoramento da rede pública da cidade. Haverá, também, a criação de "escolas sentinelas". 
Esses locais são selecionados de acordo com características territoriais e serão fiscalizadas pelas 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) e unidades básicas de saúde (UBS) localizadas no território das escolas. A escola será acompanhada por 14 dias e a prefeitura vai obter dados de alunos, pais e professores, sendo referência para a localidade e dando as referências para mudanças futuras.

Os professores com comorbidades e maiores de 60 anos não estão autorizados a retornarem suas atividades. Kits com caneca e máscaras serão entregues aos alunos.

A retomada é conciliada com o plano do governador João Doria (PSDB). Em dezembro, o tucano reclassificou as escolas, tornando-as serviços essenciais. Nesse caso, os estabelecimentos podem abrir a qualquer momento independentemente da situação pandêmica. Porém, o estado autorizou o retorno de todos os estudantes, deixando a escolha a cargo das famílias.

Na capital, de acordo com o Secretário de Saúde, Edson Aparecido, o retorno às aulas é seguro pois as taxas de incidência, internação e óbitos de crianças ao longo de 2020 se mantiveram nos mesmos patamares na faixa etária de crianças e adolescentes, independentemente dos aumentos observados nos últimos meses. Dados mostram que 66% das crianças que tiveram contato com a Covid-19 são assintomáticas e a incidência do vírus entre estudantes de 4 a 16 anos é de 16%.

De acordo com o estudo, 1/5 da população da capital não tem anticorpos, ou seja, não foram identificados elementos da Covid-19 nos testes. Será realizado novo inquérito na capital para traçar estratégias de saúde neste ano.

A capital paulista teve de modo geral, na última semana, aumento de 25,3% no número de internações por coronavírus, além de variação de 45,8% no número casos e 23,3% no índice de mortes.
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