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Crime

Nova perícia verificará se carro do jogador Marcinho estava em alta velocidade

De acordo com a irmã, vítima da tragédia se lembrava da noite do acidente e disse que o carro do acusado andava em zigue-zague

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Imagem do carro do jogador Marcinho com o vidro do para-brisa quebrado
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A Polícia do Rio de Janeiro vai fazer uma nova perícia no carro do ex-lateral do Botafogo Marcinho, que atropelou um casal de professores na semana passada. O pedido foi feito pelo delegado responsável pelo caso. O objetivo é identificar a velocidade que o veículo estava no momento em que atingiu as vítimas.

O homem, Alexandre Silva de Lima, morreu no local do atropelamento, no dia 30 de dezembro, e a mulher, Maria Cristina, faleceu na última terça-feira (5), após ficar seis dias internada. Com a morte da segunda vítima do atropelamento, o atleta deve responder por duplo homicídio culposo.

Nesta quarta-feira (6), amigos e parentes do atleta foram ouvidos na delegacia. Eles negam que o acusado tenha ingerido álcool no dia do acidente.

"Já era esperado, né? Ele teve cinco dias para se preparar para mentir bastante. Espero que ele seja preso", desabafou Fernanda Martins, filha de Maria Cristina. A segunda vítima chegou a fazer duas cirurgias em decorrência das graves fraturas sofridas durante o atropelamento. "Ela já estava bem cansada de tanta cirurgia e de emoção", disse Fernanda.

"Ela lembra que tinha um carro parado e esse cidadão vinha fazendo zigue-zague. Cortou o carro, né?", contou Mônica Soares, irmã de Maria.

"Pra mim, houve, realmente, uma velocidade excessiva e houve fuga do local do acidente. Então, esse aumento de pena vai constar na tipificação penal", informou o delegado Alan Luxardo.
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