Rio de Janeiro tem quase 100% de ocupação em leitos para Covid-19
Estado está no limite da capacidade e já opera com filas. Na capital, a situação é mais calamitosa, com falta e redução de camas para pacientes com coronavírus
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O estado do Rio de Janeiro está com o alerta vermelho ligado. Isso porque a região atingiu a ocupação de 94% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede pública e mais de 90% na rede privada para tratamento do coronavírus até a manhã de sexta-feira (27).
A fila para internação também chama a atenção e atingindo o ponto de estresse da rede: 276 pessoas com casos confirmados ou suspeitos aguardam um leito, sendo 123 delas para UTI. Os hospitais estão lotados e a rede está ficando estrangulada.
Esses números não são vistos desde 27 de maio, em um dos períodos iniciais e mais agudos da pandemia de Covid-19. O número mais alto, porém, foi no dia 9 daquele mês, quando 1.283 pessoas aguardavam um leito. No dia 4 de maio a ocupação dos leitos bateu os 98%.
A situação crítica também encontra problemas nos testes rápidos: muitas unidades de saúde do estado não têm exames em número suficiente.
Na quarta-feira (25), a cidade já não tinha mais leitos de UTI disponíveis, com 37 unidades liberadas, mas 86 pacientes na fila. A espera, para quem está com a doença, pode chegar a 15 dias.
Além disso, a cidade reduziu o número de camas disponíveis para o tratamento do coronavírus: hoje são 1.253, ante os 2.564 registrados em maio.
A fila para internação também chama a atenção e atingindo o ponto de estresse da rede: 276 pessoas com casos confirmados ou suspeitos aguardam um leito, sendo 123 delas para UTI. Os hospitais estão lotados e a rede está ficando estrangulada.
Esses números não são vistos desde 27 de maio, em um dos períodos iniciais e mais agudos da pandemia de Covid-19. O número mais alto, porém, foi no dia 9 daquele mês, quando 1.283 pessoas aguardavam um leito. No dia 4 de maio a ocupação dos leitos bateu os 98%.
A situação crítica também encontra problemas nos testes rápidos: muitas unidades de saúde do estado não têm exames em número suficiente.
Capital: situação gravíssima
De acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, com a falta de vagas, as cirurgias eletivas na rede municipal foram suspensas. No município, as taxas estão superiores a 90% na rede privada e 90% na rede pública.Na quarta-feira (25), a cidade já não tinha mais leitos de UTI disponíveis, com 37 unidades liberadas, mas 86 pacientes na fila. A espera, para quem está com a doença, pode chegar a 15 dias.
Além disso, a cidade reduziu o número de camas disponíveis para o tratamento do coronavírus: hoje são 1.253, ante os 2.564 registrados em maio.
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