SP evita falar de "2ª onda" se "ainda não controlamos a pandemia"
Temor vindo do hemisfério norte acende alerta, mas "números elevados" persistentes impedem análise mais precisa
![SP evita falar de "2ª onda" se "ainda não controlamos a pandemia"](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FIntegrantes_do_governo_estadual_em_coletiva_de_imprensa_ce21ce4fda.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
Enquanto o hemisfério norte retoma o estado de relativo desespero com o aumento súbito e intenso nos casos de coronavírus, os países do sul à linha do Equador aguardam apreensivos. Afinal, o norte passa pelo inverno, enquanto o sul terá as estações mais frias no próximo ano.
Ainda que países como o Brasil enfrentaram a pandemia de Covid-19 em sua maior parte no inverno, o temor é pela dinâmica ainda a ser descoberta do vírus: sua permanência, circulação, tempo de imunidade ? isso sem falar nas vacinas.
Por isso, o temor existe: Estados Unidos batendo recordes diários de casos, acima dos 100 mil; países europeus decretando quarentenas e lockdowns mais restritivos. No Brasil, que observa queda nos índices, o alerta foi aceso.
Butantan nega mal-estar com Anvisa por interrupção de teste
Um dos principais pontos para o inverno ser um proliferador do vírus é a aglomeração maior das pessoas. Sem irem a espaços públicos, arejados e abertos, a tendência é ficarem em espaços fechados, aumentando o contato e a possibilidade de contágio.
Outro fator é a natural imunidade mais baixa por conta das temperaturas mais frias, que acabam por reduzir as defesas do organismo.
"Ainda assim, estamos fazendo uma série de recomendações para evitar não um pico como está acontecendo na Europa, nos Estados Unidos, mas evitar um crescimento no número de casos. Porque aí não depende da temperatura, vai depender do nosso comportamento. No verão também vamos organizar uma cartilha com uma série de recomendações para evitar que essa possibilidade ocorra", afirmou José Medina, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo. Ainda de acordo com Medina, essa cartilha será publicada em 10 dias.
Para João Gabbardo, coordenador executivo do mesmo centro, não é possível falar em "segunda onda" se "não controlamos a pandemia, ainda, com os números elevados. É muito cedo para falar nisso. O que pode ocorrer é dentro desse processo ocorrer alguns picos, aumento de casos, de transmissão, da doença", afirmou.
Projeto Comprova: É enganoso dizer que expor a população ao vírus é melhor para acabar com pandemia do que vacinação
O governo estadual pretende continuar com os atuais planos de metas e restrições de acordo com os indicadores obtidos. "Não vamos inventar nada diferente, vamos continuar com nosso plano", disse Gabbardo.
Para o verão e as festas de fim de ano, porém, a situação ganhará mais atenção, assim como os cuidados que serão feitos no domingo (15) por conta das eleições.
O que preocupa os coordenadores é a possível aglomeração de pessoas nas eleições, já que podem esquecer do distanciamento e outras medidas sanitárias. Isso vale para as festas, bem como o comércio mais intenso durante essa época.
Ainda que países como o Brasil enfrentaram a pandemia de Covid-19 em sua maior parte no inverno, o temor é pela dinâmica ainda a ser descoberta do vírus: sua permanência, circulação, tempo de imunidade ? isso sem falar nas vacinas.
Por isso, o temor existe: Estados Unidos batendo recordes diários de casos, acima dos 100 mil; países europeus decretando quarentenas e lockdowns mais restritivos. No Brasil, que observa queda nos índices, o alerta foi aceso.
Butantan nega mal-estar com Anvisa por interrupção de teste
Um dos principais pontos para o inverno ser um proliferador do vírus é a aglomeração maior das pessoas. Sem irem a espaços públicos, arejados e abertos, a tendência é ficarem em espaços fechados, aumentando o contato e a possibilidade de contágio.
Outro fator é a natural imunidade mais baixa por conta das temperaturas mais frias, que acabam por reduzir as defesas do organismo.
"Ainda assim, estamos fazendo uma série de recomendações para evitar não um pico como está acontecendo na Europa, nos Estados Unidos, mas evitar um crescimento no número de casos. Porque aí não depende da temperatura, vai depender do nosso comportamento. No verão também vamos organizar uma cartilha com uma série de recomendações para evitar que essa possibilidade ocorra", afirmou José Medina, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 em São Paulo. Ainda de acordo com Medina, essa cartilha será publicada em 10 dias.
Para João Gabbardo, coordenador executivo do mesmo centro, não é possível falar em "segunda onda" se "não controlamos a pandemia, ainda, com os números elevados. É muito cedo para falar nisso. O que pode ocorrer é dentro desse processo ocorrer alguns picos, aumento de casos, de transmissão, da doença", afirmou.
Projeto Comprova: É enganoso dizer que expor a população ao vírus é melhor para acabar com pandemia do que vacinação
O governo estadual pretende continuar com os atuais planos de metas e restrições de acordo com os indicadores obtidos. "Não vamos inventar nada diferente, vamos continuar com nosso plano", disse Gabbardo.
Para o verão e as festas de fim de ano, porém, a situação ganhará mais atenção, assim como os cuidados que serão feitos no domingo (15) por conta das eleições.
O que preocupa os coordenadores é a possível aglomeração de pessoas nas eleições, já que podem esquecer do distanciamento e outras medidas sanitárias. Isso vale para as festas, bem como o comércio mais intenso durante essa época.
Publicidade