Rússia diz que a vacina Sputnik V é 92% eficaz contra covid
O estudo russo continuará por mais seis meses e só após uma revisão dos pares, os dados serão publicados
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O Instituto Gamaleya, ligado ao Ministério da Saúde russo, e o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF) que financia o desenvolvimento da vacina Sputnik V divulgaram hoje que seu imunizante tem 92% de eficácia. O anúncio acontece um dia após a Pfizer anunciar eficácia de 90% da vacina que desenvolve.
A eficácia da Sputnik V foi calculada com base em 20 casos confirmados de Covid em voluntários que tomaram a vacina e o placebo, segundo comunicado . Dados não passaram por revisão dos pares nem foram publicados em revista científica.
Os resultados provisórios são baseados em dados dos primeiros 16.000 participantes do ensaio que receberam ambas as vacinas em duas doses. Os 20 testados ficaram bem abaixo das 94 infecções no teste da Pfizer. Para confirmar a taxa de eficácia, a Pfizer disse que continuaria seu teste até que houvesse 164 casos de COVID-19. Os estudos da Sputnik V vão prosseguir por mais seis meses, mas sem um número pré-determinado.
A vacina Pfizer usa tecnologia de RNA mensageiro e é projetada para desencadear uma resposta imunológica sem o uso de patógenos, como partículas virais reais.
A vacina Sputnik V é projetada para desencadear uma resposta de duas injeções administradas com 21 dias de intervalo cada, com base em diferentes vetores virais que normalmente causam o resfriado comum.
"Estamos mostrando, com base nos dados, que temos uma vacina muito eficaz", disse o CEO do RDIF, Kirill Dmitriev, acrescentando que era o tipo de notícia que os desenvolvedores da vacina gostariam de contar aos netos. O comunicado do RDIF informa ambém que nenhum efeito colateral grave foi relatado durante o estudo de fase 3 do Sputnik V até o momento.
A Rússia registrou sua vacina COVID-19 para uso público em agosto, o primeiro país a fazê-lo, embora a aprovação tenha ocorrido antes do início do ensaio em grande escala em setembro. Moscou pretende produzir 800 mil doses este mês, disse o ministro da indústria, Denis Manturov. Outras 1,5 milhão de doses deverão ser produzidas em dezembro.
A eficácia da Sputnik V foi calculada com base em 20 casos confirmados de Covid em voluntários que tomaram a vacina e o placebo, segundo comunicado . Dados não passaram por revisão dos pares nem foram publicados em revista científica.
Os resultados provisórios são baseados em dados dos primeiros 16.000 participantes do ensaio que receberam ambas as vacinas em duas doses. Os 20 testados ficaram bem abaixo das 94 infecções no teste da Pfizer. Para confirmar a taxa de eficácia, a Pfizer disse que continuaria seu teste até que houvesse 164 casos de COVID-19. Os estudos da Sputnik V vão prosseguir por mais seis meses, mas sem um número pré-determinado.
A vacina Pfizer usa tecnologia de RNA mensageiro e é projetada para desencadear uma resposta imunológica sem o uso de patógenos, como partículas virais reais.
A vacina Sputnik V é projetada para desencadear uma resposta de duas injeções administradas com 21 dias de intervalo cada, com base em diferentes vetores virais que normalmente causam o resfriado comum.
"Estamos mostrando, com base nos dados, que temos uma vacina muito eficaz", disse o CEO do RDIF, Kirill Dmitriev, acrescentando que era o tipo de notícia que os desenvolvedores da vacina gostariam de contar aos netos. O comunicado do RDIF informa ambém que nenhum efeito colateral grave foi relatado durante o estudo de fase 3 do Sputnik V até o momento.
A Rússia registrou sua vacina COVID-19 para uso público em agosto, o primeiro país a fazê-lo, embora a aprovação tenha ocorrido antes do início do ensaio em grande escala em setembro. Moscou pretende produzir 800 mil doses este mês, disse o ministro da indústria, Denis Manturov. Outras 1,5 milhão de doses deverão ser produzidas em dezembro.
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