Pfizer espera ter autorização emergencial para vacina em novembro
Farmacêutica divulgou eficácia de imunizante contra Covid-19, mas espera conclusão de estudos. Brasil está de fora de acordo com empresa
![Pfizer espera ter autorização emergencial para vacina em novembro](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FProducao_de_vacina_em_laboratorio_5d2cc5ac26.jpg&w=1920&q=90)
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Com a divulgação da eficácia de 90% da vacina da parceria do laboratório Pfizer e BioNTech, fica a pergunta: quando o imunizante contra o coronavírus estará disponível?
Apesar de ainda estar em fases finais de testes, o laboratório somente poderá solicitar autorização de uso emergencial depois que mais dados de segurança e eficácia forem colhidos e comprovados. Por isso, a farmacêutica ainda não pode solicitar o uso emergencial ao Food and Drug Administration (FDA), uma espécie de órgão regulador dos Estados Unidos, semelhante à nossa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Porém, de acordo com comunicado publicado no site da Pfizer, a farmacêutica estima que poderá solicitar a autorização especial na terceira semana de novembro. Até lá, esperam obter mais dados de segurança depois da aplicação da segunda e última dose da vacina de testes.
"Eficácia, segurança e fabricação consistente são três requisitos necessários antes de podermos solicitar a autorização", diz o texto da Pfizer e assinado por Albert Bourla, CEO da empresa.
CoronaVac: fábrica do Butantan produzirá 100 milhões de doses por ano
O acordo da Pfizer prevê a produção de 1,3 bilhão de doses do imunizante, e tem acordos fechados com Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Reino Unido e Japão.
O Brasil, porém, está "por fora", ainda que tenham participantes sendo testados pela empresa. Em entrevista à revista Veja, em outubro, o CEO brasileiro da farmacêutica, Carlos Murillo, afirmou que "nunca recebeu resposta formal do governo brasileiro" e, mesmo depois de ter enviado uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não obteve resposta.
Apesar de ainda estar em fases finais de testes, o laboratório somente poderá solicitar autorização de uso emergencial depois que mais dados de segurança e eficácia forem colhidos e comprovados. Por isso, a farmacêutica ainda não pode solicitar o uso emergencial ao Food and Drug Administration (FDA), uma espécie de órgão regulador dos Estados Unidos, semelhante à nossa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Porém, de acordo com comunicado publicado no site da Pfizer, a farmacêutica estima que poderá solicitar a autorização especial na terceira semana de novembro. Até lá, esperam obter mais dados de segurança depois da aplicação da segunda e última dose da vacina de testes.
"Eficácia, segurança e fabricação consistente são três requisitos necessários antes de podermos solicitar a autorização", diz o texto da Pfizer e assinado por Albert Bourla, CEO da empresa.
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O acordo da Pfizer prevê a produção de 1,3 bilhão de doses do imunizante, e tem acordos fechados com Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Reino Unido e Japão.
O Brasil, porém, está "por fora", ainda que tenham participantes sendo testados pela empresa. Em entrevista à revista Veja, em outubro, o CEO brasileiro da farmacêutica, Carlos Murillo, afirmou que "nunca recebeu resposta formal do governo brasileiro" e, mesmo depois de ter enviado uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não obteve resposta.
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