Mais de de 65% da população de Manaus já teve Covid-19, aponta estudo
Pesquisa da USP estima ainda que imunidade de rebanho não é certa e que pode haver uma segunda onda de contágio no país
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Um estudo internacional, coordenado pelo Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (IMTSP) e pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), estima que mais da metade da população de Manaus já foi infectada pelo novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, a taxa de infecção aumentou de 64,8% em junho para 66,1% em julho e agosto.
O levantamento levou em consideração o aumento no número de anticorpos contra a Covid-19 em doadores de sangue, entre os meses de março e agosto de 2020, nas cidades de Manaus e de São Paulo. A estimativa servirá como um indicativo da imunidade de rebanho da população contra o vírus.
Os pesquisadores começaram a perceber, no entanto, que os pacientes que haviam testado positivo para a doença, no início da pandemia, começaram a apresentar resultado negativo para a presença de anticorpos. Sendo assim, ainda que uma grande quantidade de pessoas já tenha contraído a Covid-19, não significa que as mesmas não poderão ser infectadas novamente, possibilitando uma segunda onda de contágio.
Segundo o epidemiologista Otávio Ranzani, o fato das contaminações estarem diminuindo não pode ser atribuído a uma imunidade coletiva, e sim à junção de vários fatores, como as medidas de saúde pública para conter a disseminação do novo coronavírus.
O levantamento levou em consideração o aumento no número de anticorpos contra a Covid-19 em doadores de sangue, entre os meses de março e agosto de 2020, nas cidades de Manaus e de São Paulo. A estimativa servirá como um indicativo da imunidade de rebanho da população contra o vírus.
Os pesquisadores começaram a perceber, no entanto, que os pacientes que haviam testado positivo para a doença, no início da pandemia, começaram a apresentar resultado negativo para a presença de anticorpos. Sendo assim, ainda que uma grande quantidade de pessoas já tenha contraído a Covid-19, não significa que as mesmas não poderão ser infectadas novamente, possibilitando uma segunda onda de contágio.
Segundo o epidemiologista Otávio Ranzani, o fato das contaminações estarem diminuindo não pode ser atribuído a uma imunidade coletiva, e sim à junção de vários fatores, como as medidas de saúde pública para conter a disseminação do novo coronavírus.
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