Quarentena reduz poluição e Rio Tietê apresenta melhora
Isolamento social fez com que o lixo nas ruas e a fuligem diminuíssem, mas a mancha de poluição no rio aumentou
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A Fundação SOS Mata Atlântica divulgou nesta terça-feira (22) um estudo mostrando que a poluição no Rio Tietê diminuiu, princialmente a redução de descarte inadequado e fuligem de veículos, por conta da mudança de hábitos das pessoas durante a quarentena. Mas a mesma pesquisa também indicou que a mancha de poluição aumentou em 20% durante 2020.
Segundo o relatório "Observando o Tietê 2020 - O retrato da qualidade da água e a evolução dos indicadores de impacto do Projeto Tiete", dos 83 pontos de coleta de dados, 6 mantiveram a qualidade da água boa, 55 regulares, 21 ruins e um péssimo. Essa sujeira é diferente das registradas anteriormente, já que ela não é contínua e por conta da transferência de lodo e de poluentes, em decorrência da operação de barragens do Sistema Alto Tietê, o trecho do Médio Tietê sofreu uma ampliação da concentração de poluição.
Dois trechos de água apresentaram a qualidade ruim, imprópria para usos e inadequada para a vida aquática, que totalizam 150 km, equivalente a 13% do Tietê. Esse número é o dobro da última marcação histórica, que aconteceu em 2014, quando foi registrado 71 km. Mas ainda houveram resultados positivos, já que a condição de boa e regular aumentou para 382 km, 66,32% da parte do rio que é monitorada, que no total tem 1.100 km.
Os especialistas responsáveis pelo levantamento ainda informaram que um trecho entre São Paulo e Barueri, com 44 km, não foi analisado por conta da pandemia. Ele é conhecido por ser bastante poluído e, nas outras medições, não apresentou mudanças. Caso ele entrasse para o grupo ruim, significaria que 194 quilômetros do rio são classificados como ruins, contra os 163 que foram observados em 2019.
As análises foram feitas por voluntários da Fundação, que coletaram dados entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020, e depois agosto deste ano. A pandemia da Covid-19 impediu que, durante os meses de março a agosto, as informações fossem obtidas, só após a flexibilização das medidas de isolamento social que o grupo pode retomar as atividades.
Segundo o relatório "Observando o Tietê 2020 - O retrato da qualidade da água e a evolução dos indicadores de impacto do Projeto Tiete", dos 83 pontos de coleta de dados, 6 mantiveram a qualidade da água boa, 55 regulares, 21 ruins e um péssimo. Essa sujeira é diferente das registradas anteriormente, já que ela não é contínua e por conta da transferência de lodo e de poluentes, em decorrência da operação de barragens do Sistema Alto Tietê, o trecho do Médio Tietê sofreu uma ampliação da concentração de poluição.
Dois trechos de água apresentaram a qualidade ruim, imprópria para usos e inadequada para a vida aquática, que totalizam 150 km, equivalente a 13% do Tietê. Esse número é o dobro da última marcação histórica, que aconteceu em 2014, quando foi registrado 71 km. Mas ainda houveram resultados positivos, já que a condição de boa e regular aumentou para 382 km, 66,32% da parte do rio que é monitorada, que no total tem 1.100 km.
Os especialistas responsáveis pelo levantamento ainda informaram que um trecho entre São Paulo e Barueri, com 44 km, não foi analisado por conta da pandemia. Ele é conhecido por ser bastante poluído e, nas outras medições, não apresentou mudanças. Caso ele entrasse para o grupo ruim, significaria que 194 quilômetros do rio são classificados como ruins, contra os 163 que foram observados em 2019.
As análises foram feitas por voluntários da Fundação, que coletaram dados entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020, e depois agosto deste ano. A pandemia da Covid-19 impediu que, durante os meses de março a agosto, as informações fossem obtidas, só após a flexibilização das medidas de isolamento social que o grupo pode retomar as atividades.
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