Crime
Filhos de Flordelis pesquisaram sobre veneno e matadores de aluguel na internet
O inquérito também aponta mensagens em que a parlamentar sugeria a uma das filhas que simulasse um assalto para executar o pastor Anderson do Carmo
SBT News
• Atualizado em
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O SBT teve acesso ao relatório final da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, sobre a investigação da morte do pastor Anderson do Carmo.
A análise do celular de Marzy, uma das filhas da deputada Flordelis, mostrou que ela fez pesquisas na internet sobre "veneno para matar pessoa que seja letal e fácil de comprar". Também foram encontradas buscas por "cianeto de cobre" e por matadores de aluguel.
Na tentativa de encontrar pistoleiros para executar o crime, Marzy utilizou os termos "alguém da barra pesada", "barra pesada online" e "assassino onde achar".
Segundo a polícia, entre maio e outubro de 2018, Anderson do Carmo foi seis vezes a um hospital de Niterói. As fichas de atendimento mostram que ele se queixou de sintomas compatíveis com envenenamento, como vômito, dores de cabeça e de estômago, diarreia e enjoos.
Com o fracasso das tentativas de envenenamento, a deputada e alguns filhos do casal, passaram a planejar uma execução, de acordo com os indícios levantados pela investigação.
Em 13 de outubro de 2018, Flordelis escreveu para o filho André: "Até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio? Falta pouco, cara, me ajuda. Por amor a mim".
O inquérito também aponta trocas de mensagem em que a parlamentar pedia para Marzy instruir Lucas, o outro filho, a cometer o crime. "Simula um assalto. Aproveita que ele foi pro Rio e espera ele na volta", sugere a deputada.
Para os investigadores, a farsa ficou clara desde o início das investigações. "É a desconstrução, realmente, dessa imagem de decência, de pessoa caridosa, que vendia esse enredo pra poder alcançar esse objetivo dela. Ou seja: chegar à Câmara dos Deputados e, depois, tratar essa pessoa que a auxiliou como um objeto descartável", afirmou o delegado Allan Duarte.
Flordelis foi indiciada, nesta segunda-feira (27), pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.
Diferente dos demais acusados de envolvimento no crime, a deputada não foi presa por possuir imunidade parlamentar. A prisão só poderia ser decretada caso a parlamentar tenha o mandato cassado.
Mais sobre o caso:
+ Caso Flordelis: polícia investiga mais 4 suspeitos de envolvimento no crime
+ Caso Flordelis: deputada é suspensa e pode ser expulsa do PSD
A análise do celular de Marzy, uma das filhas da deputada Flordelis, mostrou que ela fez pesquisas na internet sobre "veneno para matar pessoa que seja letal e fácil de comprar". Também foram encontradas buscas por "cianeto de cobre" e por matadores de aluguel.
Na tentativa de encontrar pistoleiros para executar o crime, Marzy utilizou os termos "alguém da barra pesada", "barra pesada online" e "assassino onde achar".
Segundo a polícia, entre maio e outubro de 2018, Anderson do Carmo foi seis vezes a um hospital de Niterói. As fichas de atendimento mostram que ele se queixou de sintomas compatíveis com envenenamento, como vômito, dores de cabeça e de estômago, diarreia e enjoos.
Com o fracasso das tentativas de envenenamento, a deputada e alguns filhos do casal, passaram a planejar uma execução, de acordo com os indícios levantados pela investigação.
Em 13 de outubro de 2018, Flordelis escreveu para o filho André: "Até quando vamos ter que suportar esse traste no nosso meio? Falta pouco, cara, me ajuda. Por amor a mim".
O inquérito também aponta trocas de mensagem em que a parlamentar pedia para Marzy instruir Lucas, o outro filho, a cometer o crime. "Simula um assalto. Aproveita que ele foi pro Rio e espera ele na volta", sugere a deputada.
Para os investigadores, a farsa ficou clara desde o início das investigações. "É a desconstrução, realmente, dessa imagem de decência, de pessoa caridosa, que vendia esse enredo pra poder alcançar esse objetivo dela. Ou seja: chegar à Câmara dos Deputados e, depois, tratar essa pessoa que a auxiliou como um objeto descartável", afirmou o delegado Allan Duarte.
Flordelis foi indiciada, nesta segunda-feira (27), pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.
Diferente dos demais acusados de envolvimento no crime, a deputada não foi presa por possuir imunidade parlamentar. A prisão só poderia ser decretada caso a parlamentar tenha o mandato cassado.
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