STJ determina permanência de Adélio Bispo em presídio federal de Campo Grande
Homem foi o responsável por dar facada em Jair Bolsonaro durante campanha presidencial
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A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça determinou nesta sexta-feira (14) a permanência de Adélio Bispo na penitenciária federal de Campo Grande. Adélio foi o responsável pela facada em Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial em 2018.
Adélio foi considerado inimputável em incidente de insanidade mental, que havia sido instaurado no processo sobre o atentado.
O desacordo aconteceu entre o juízo da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, local onde ocorreu o atentado, e o juízo da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, onde Adélio está preso.
A vara de Campo Grande determinou a devolução de Adélio Bispo a Minas Gerais por entender que não se justificaria a sua permanência na penitenciária federal. O juízo da vara de Juiz de Fora afirmou que, após pesquisa no Departamento Penitenciário Nacional (Depen), verificou-se que há uma fila de 428 pessoas para internação no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, único em Minas Gerais. De acordo com esse juízo, seria temerário internar Adélio em hospital sem estrutura para garantir a segurança adequada, o que justificaria sua permanência na penitenciária de Campo Grande.
Em junho, o Ministério Público Federal pediu arquivamento de inquérito que investigava o atentado cometido por Adélio. Segundo investigação, ele havia planejado e executado o ataque sem ajuda de terceiros.
Adélio foi considerado inimputável em incidente de insanidade mental, que havia sido instaurado no processo sobre o atentado.
O desacordo aconteceu entre o juízo da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, local onde ocorreu o atentado, e o juízo da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, onde Adélio está preso.
A vara de Campo Grande determinou a devolução de Adélio Bispo a Minas Gerais por entender que não se justificaria a sua permanência na penitenciária federal. O juízo da vara de Juiz de Fora afirmou que, após pesquisa no Departamento Penitenciário Nacional (Depen), verificou-se que há uma fila de 428 pessoas para internação no Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, único em Minas Gerais. De acordo com esse juízo, seria temerário internar Adélio em hospital sem estrutura para garantir a segurança adequada, o que justificaria sua permanência na penitenciária de Campo Grande.
Em junho, o Ministério Público Federal pediu arquivamento de inquérito que investigava o atentado cometido por Adélio. Segundo investigação, ele havia planejado e executado o ataque sem ajuda de terceiros.
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