Número de transplantes cai durante pandemia
Por contar com Sistema Gratuito de Saúde, Brasil teve menor queda em comparação a outros países
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Os impactos da pandemia do novo coronavírus levaram à queda no número de transplantes de órgãos no Brasil durante o primeiro semestre de 2020.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), houve tombo no número de transplantes de córneas, com redução de 44,3% em relação ao mesmo período em 2019.
Já o transplante de pâncreas teve perda de 29%, seguido pelo coração e pulmão, ambos com diminuição de 27%. No caso de transplantes de rim, órgão com maior solicitação, a queda foi de 18,4%.
Com o risco da contração da Covid-19 durante a internação, houve também diminuição nos transplantes feitos em vida de fígado, 23,6%, e rim, 58,5%.
De todas as regiões brasileiras, a norte e nordeste foram as que mais sofreram com a diminuição dos transplantes, especialmente os renais, com quedas de 74,4% para 46%. No caso do coração, os transplantes caíram 63,4% no nordeste e apenas 10,5% no sudeste.
Ainda segundo a ABTO, a falta de uniformidade entre o pico de casos e mortes é fator de interferência na doação e transplante de órgãos, pois o epicentro vai se modificando entre regiões e estados.
Além disso, a falta de queda no número de infecções e mortes é outro ponto que afeta esse cenário, uma vez que há uma estabilidade em relação aos estados que atingiram o pico da pandemia.
Mesmo nessa situação, a ABTO informa que o Brasil, por ter um Sistema Público de Saúde (SUS), teve queda menor do que em outros países que contam com saúde privada, como os Estados Unidos e Espanha.
Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pela ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), houve tombo no número de transplantes de córneas, com redução de 44,3% em relação ao mesmo período em 2019.
Já o transplante de pâncreas teve perda de 29%, seguido pelo coração e pulmão, ambos com diminuição de 27%. No caso de transplantes de rim, órgão com maior solicitação, a queda foi de 18,4%.
Com o risco da contração da Covid-19 durante a internação, houve também diminuição nos transplantes feitos em vida de fígado, 23,6%, e rim, 58,5%.
De todas as regiões brasileiras, a norte e nordeste foram as que mais sofreram com a diminuição dos transplantes, especialmente os renais, com quedas de 74,4% para 46%. No caso do coração, os transplantes caíram 63,4% no nordeste e apenas 10,5% no sudeste.
Ainda segundo a ABTO, a falta de uniformidade entre o pico de casos e mortes é fator de interferência na doação e transplante de órgãos, pois o epicentro vai se modificando entre regiões e estados.
Além disso, a falta de queda no número de infecções e mortes é outro ponto que afeta esse cenário, uma vez que há uma estabilidade em relação aos estados que atingiram o pico da pandemia.
Mesmo nessa situação, a ABTO informa que o Brasil, por ter um Sistema Público de Saúde (SUS), teve queda menor do que em outros países que contam com saúde privada, como os Estados Unidos e Espanha.
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