Jornalismo
Polícia Militar proíbe uso de "mata-leão" em abordagens policiais no estado de SP
Além da proibição, o Governo de São Paulo também criou um programa de retreinamento para todos os mais de 100 mil PMs do estado
SBT News
• Atualizado em
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A Polícia Militar de São Paulo revogou o manual de defesa pessoal criado em 1992. A partir de agora, a tropa está proibida de aplicar uma série de golpes, principalmente os que impedem que o alvo respire durante a tentativa de imobilização. A "chave cervical" mais conhecida como "mata-leão" não pode mais ser usada pelos agentes.
A decisão acontece depois de uma onda de casos de truculência policial, que foram gravados e divulgados por testemunhas. Um dos vídeos repercutiu nas redes sociais. Nele, policiais militares invadiram uma casa no município de João Ramalho, no interior paulista, e arrastaram um jovem negro, pelo pescoço, até o lado de fora.
Outro flagrante ocorreu durante um protesto de motoboys contra as condições de trabalho dos aplicativos de entrega. Dois pms tentaram imobilizar um entregador com um "mata-leão". O rapaz chegou a dizer, durante a ação, que não conseguia respirar.
Além da proibição, o Governo de São Paulo também criou um programa de retreinamento para todos os mais de 100 mil PMs do estado e afirmou que busca aperfeiçoar a prestação de serviço à sociedade e modernizar os protocolos de atuação.
A decisão acontece depois de uma onda de casos de truculência policial, que foram gravados e divulgados por testemunhas. Um dos vídeos repercutiu nas redes sociais. Nele, policiais militares invadiram uma casa no município de João Ramalho, no interior paulista, e arrastaram um jovem negro, pelo pescoço, até o lado de fora.
Outro flagrante ocorreu durante um protesto de motoboys contra as condições de trabalho dos aplicativos de entrega. Dois pms tentaram imobilizar um entregador com um "mata-leão". O rapaz chegou a dizer, durante a ação, que não conseguia respirar.
Além da proibição, o Governo de São Paulo também criou um programa de retreinamento para todos os mais de 100 mil PMs do estado e afirmou que busca aperfeiçoar a prestação de serviço à sociedade e modernizar os protocolos de atuação.
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