Cariocas vão à praia no feriado e secretária fala em colapso na saúde
Apesar dos números desfavoráveis, população aproveitou o Dia do Trabalho para frear a quarentena, mesmo com recomendações
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Segundo estado do país com maior número de casos confirmados, o Rio de Janeiro trava uma verdadeira cruzada contra o coronavírus. Já são mais de 9 mil casos positivos e 854 mortes, mas no feriado do Dia do Trabalho muitos cariocas se esqueceram das recomendações de distanciamento social e foram à praia curtir o sol. O local predileto para furar a quarentena foi a Praia do Pepê, na Barra da Tijuca, com diversos registros de famílias aproveitando a data.
Além de descuidar das orientações municipais, alguns banhistas foram flagrados sem máscaras de proteção, como no calçadão da Barra, um dos bairros mais atingidos pela pandemia. Em Copacabana, outro foco do vírus na cidade, a areia não recebeu tantos visitantes, mas o trânsito de bicicletas foi intenso para os dias atuais. Na quinta-feira (30), o prefeito Marcelo Crivella prorrogou o isolamento até o dia 15 de maio enquanto Wilson Witzel alongou o término das restrições por mais duas semanas, pelo menos.
A cena nas praias contrasta com o discurso da secretária municipal de saúde, Beatriz Busch, que admitiu o risco de colapso na saúde em um futuro próximo. "O sistema público pode colapsar se a população não colaborar, for às ruas, retomar seus hábitos, porque aí a gente não consegue segurar essa curva", em referência ao número de infectados.
A declaração foi dada nesta sexta-feira, durante a inauguração de um hospital de campanha.
Além de descuidar das orientações municipais, alguns banhistas foram flagrados sem máscaras de proteção, como no calçadão da Barra, um dos bairros mais atingidos pela pandemia. Em Copacabana, outro foco do vírus na cidade, a areia não recebeu tantos visitantes, mas o trânsito de bicicletas foi intenso para os dias atuais. Na quinta-feira (30), o prefeito Marcelo Crivella prorrogou o isolamento até o dia 15 de maio enquanto Wilson Witzel alongou o término das restrições por mais duas semanas, pelo menos.
A cena nas praias contrasta com o discurso da secretária municipal de saúde, Beatriz Busch, que admitiu o risco de colapso na saúde em um futuro próximo. "O sistema público pode colapsar se a população não colaborar, for às ruas, retomar seus hábitos, porque aí a gente não consegue segurar essa curva", em referência ao número de infectados.
A declaração foi dada nesta sexta-feira, durante a inauguração de um hospital de campanha.
Apesar da quarentena, cariocas curtem feriado na praia - Crédito: Wilton Junior/Estadão Conteúdo
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