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Jornalismo

Jogador de rugby dirige ambulância 13 horas por dia para ajudar na luta contra a COVID-19 na Itália

Maxime Mbanda resolveu ser voluntário depois que os campeonatos e treinos do seu time foram suspensos

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Jogador de rugby dirige ambulância 13 horas por dia para ajudar na luta contra a COVID-19 na Itália
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O jogador italiano de rugby, Maxime Mbanda, deu um grande exemplo de empatia e solidariedade ao trocar os campos pelo voluntariado durante a pandemia de coronavírus que atinge o mundo inteiro. 

Mbanda dirige uma ambulância por cerca de 13 horas, todos os dias, para ajudar na luta contra os efeitos da COVID-19 na Itália, país que mais sofre com a doença no momento, já são mais de 6 mil mortos e 50 mil infectados

Em entrevista a agência de notícias AFP, o jogador contou como surgiu a ideia de ajudar: "Quando tudo no rugby foi cancelado, eu pensei de que forma poderia ajudar, mesmo não tendo experiência. Então, eu comecei há 8 dias sem folgas e com turnos de 12 a 13 horas", disse. 

Além da atitude solidária, Mbanda ainda deixou um recado para as pessoas que não estão levando a pandemia do coronavírus a sério."Se as pessoas vissem o que eu vejo nos hospitais, não fariam filas na frente do supermercado, pensariam duas vezes antes de sair de casa, até para ir correr", explicou.

Nas redes sociais, o jogador do Zebre, time de rugby da Itália, mostrou um pouco da rotina como voluntário e fez um apelo aos italianos: "Se for jovem, não viver com idosos ou pessoas com doenças prévias e não quiser ficar em casa com as mãos atadas, tente fazer um telefonema para a assistência pública da sua cidade, eles podem precisar de si", escreveu na postagem. 

 


Maxime Mbanda realiza a transferência de pacientes que testaram positivo de um hospital para outro e fez um registro emocionante do momento em que atendia a uma paciente idosa. 

"O medo desfaz todas as distinções. A força e ternura ao mesmo tempo que esta avó apertou a minha mão fez-me pensar muito. Já não somos brancos, negros, amarelos, cristãos, muçulmanos, ortodoxos, gays, heterossexuais... Somos todos seres humanos e a única coisa em que pensamos é em protegermos a nós próprios, aos nossos entes queridos e aos nossos semelhantes. E é um período histórico a que muitos de nós não estão habituados. Sempre se falou de guerras mundiais, guerras na Síria, Iraque, África... Mas, desta vez, o inimigo é invisível. Ultimamente, estou aprendento muito. No fundo, é normal ter medo, mas é a forma como reage que diferencia o resultado. Só se todos seguirmos as directrizes governamentais conseguiremos ultrapassar este momento!", escreveu.

 

 
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