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Justiça do Paraguai mantém prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho

O ex-jogador e o irmão dele foram detidos, na noite da última quarta-feira (04), pelo uso de documentos falsificados ao entrar no país

Justiça do Paraguai mantém prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho
Justiça do Paraguai mantém prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho
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O ex-jogador e o irmão dele foram detidos, na noite da última quarta-feira (04), pelo uso de documentos falsificados ao entrar no país

A Justiça do Paraguai determinou, neste sábado (07), que o ex-jogador da seleção brasileira, Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele, Roberto de Assis Moreira, permaneçam presos preventivamente por terem usado documentos falsificados ao entrar no país.

Os dois foram submetidos a uma nova audiência de custódia no Palácio da Justiça de Assunção, depois e passarem a noite da última sexta-feira (06), em uma cela na Penitenciária da Polícia Nacional do Paraguai, considerada de segurança máxima.

Os irmãos foram presos após uma reviravolta judicial, visto que, no dia anterior, o Ministério Público do país havia decidido não abrir um processo formal contra eles, por terem colaborado nas investigações.

No entanto, a promotoria paraguaia voltou atrás e pediu a prisão preventiva dos dois, por existir risco de fuga. Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis Moreira já haviam comprado passagens de volta ao Brasil, onde chegariam neste sábado.

A defesa solicitou que a prisão fosse convertida em domiciliar, já que Roberto de Assis tem problemas no coração, e alegou que os documentos foram presentes do empresário brasileiro Wilmondes de Souza, que representa o ex-jogador no país e que também está preso.

Ao final da audiência, a juíza informou que a prisão preventiva pode durar até seis meses e que ficará a cargo do Ministério Público investigar o motivo da falsificação dos documentos.

Ronaldinho e Roberto chegaram à capital do Paraguai, na última quarta-feira, para participar de eventos sociais. Os dados dos passaportes e cédulas de identidade apresentados por eles no aeroporto foram adulterados pelas paraguaias Maria Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, que também foram detidas. 

Em 2018, os irmãos tiveram os passaportes apreendidos até que pagassem uma multa milionária por crime ambiental no Rio Grande do Sul. A situação já foi regularizada.
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