Jornalismo
CBF estuda proibir treino de cabeceio para crianças de até 12 anos
A preocupação é com possíveis sequelas no cérebro. Em 2014, pais processaram clubes dos EUA por negligência ao lidar com traumas nas cabeças dos filhos
SBT News
• Atualizado em
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A Confederação Brasileira de Futebol estuda recomendar aos clubes e escolinhas de futebol que crianças de até 12 anos não treinem cabeceio na bola. A ideia partiu do neurocirurgião da CBF, Jorge Pagura, que aponta para os riscos de concussões cerebrais, que podem até deixar sequelas.
"Concussão cerebral é o resultado de uma batida na cabeça, e que pode ter vários sintomas como dor, tontura, torpor - o paciente fica com sonolência na hora - ou até a perda da consciência, e até convulsões", explica o médico neurologista Carlos Tauil.
Jorge Pagura segue a corrente que começou nos Estados Unidos, em 2014, quando pais processaram organizações e de futebol por negligência ao lidar com traumas ocorridos nas cabeças dos filhos.
A Escócia também deve adotar a mesma linha, com base em uma pesquisa da Universidade de Glasgow, que apontou que jogadores profissionais têm 3,5 mais chances de morrer de doenças neurodegenerativas do que a população em geral.
"Nas crianças, é muito mais complicada a questão da concussão, leva a danos muitos mais irreversíveis", aponta o neurologista.
A orientação para as crianças será que, quando houver um escanteio, ninguém faça o movimento da cabeçada, e que evite choques não apenas com a bola, mas também com as cabeças de outros colegas.
"Concussão cerebral é o resultado de uma batida na cabeça, e que pode ter vários sintomas como dor, tontura, torpor - o paciente fica com sonolência na hora - ou até a perda da consciência, e até convulsões", explica o médico neurologista Carlos Tauil.
Jorge Pagura segue a corrente que começou nos Estados Unidos, em 2014, quando pais processaram organizações e de futebol por negligência ao lidar com traumas ocorridos nas cabeças dos filhos.
A Escócia também deve adotar a mesma linha, com base em uma pesquisa da Universidade de Glasgow, que apontou que jogadores profissionais têm 3,5 mais chances de morrer de doenças neurodegenerativas do que a população em geral.
"Nas crianças, é muito mais complicada a questão da concussão, leva a danos muitos mais irreversíveis", aponta o neurologista.
A orientação para as crianças será que, quando houver um escanteio, ninguém faça o movimento da cabeçada, e que evite choques não apenas com a bola, mas também com as cabeças de outros colegas.
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